Coordenadores, veterinários residentes, tutores e cães reuniram-se no final da tarde desta sexta-feira, 13 de janeiro, para confraternizar e registrar o primeiro ano do projeto Pet Terapia. Idealizado pelos Programas de Residência Multiprofissional da Universidade de Passo Fundo (UPF), em conjunto com a Residência Profissional Integrada em Medicina Veterinária, e realizado em parceria com o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), o programa promove sessões com pacientes e animais no espaço hospitalar, promovendo um processo de humanização, conforto, relaxamento, descontração, oportunizando ao paciente um momento mais lúdico durante a internação hospitalar.
Durante a confraternização, que aconteceu no Pet Store Mundo Aquático, profissionais envolvidos no projeto aproveitaram para agradecer os tutores que disponibilizaram seu cães para participar. Em sua fala, a coordenadora da Residência Profissional Integrada em Medicina Veterinária da UPF, professora Michelli de Ataíde, destacou a confiança dos tutores no projeto e a diferença que os cães fizeram na vida de muitas pessoas ao longo desse ano. “Esse é um momento de agradecer a vocês, ‘pais’, pelam confiança no nosso trabalho e também pelo bem que os ‘filhos’ de vocês fazem para todas as pessoas. Isso traz muita alegria para nós”, destacou.
Segundo Michelli, o encontro foi uma forma de fechar um ciclo que começou de forma experimental, mas que foi muito bem recebido, não só pelo hospital e pelos pacientes, mas também pelos próprios cães. “O retorno foi muito positivo na questão evolutiva dos pacientes. Nós que trabalhamos com animais sabemos quais são os benefícios que eles trazem e a gente queria mostrar para toda a comunidade que eles fazem parte da vida, da rotina e podem fazer muito bem, que quem é feliz também tem mais saúde”, lembrou.
Para os tutores, a confraternização também foi uma oportunidade de demonstrar o orgulho por poder fazer parte do projeto. A estudante de Medicina Veterinária, Cathielli Correa, tutora do Pingo, participante do projeto desde o início, destacou a alegria de poder ajudar outras pessoas. “Como foi a primeira vez que eu deixei ele sair sem mim, eu tinha um pouco de receio e achei que ele teria medo, mas acabou correndo tudo bem e agora, cada vez que vai participar das sessões, ele vai contente e volta ainda mais contente, mais ativo. Eu vejo que ele gosta disso, não é algo que estressa, é muito bom. E eu fico orgulhosa também porque é uma forma de a gente ajudar as pessoas”, contou.
O projeto
O projeto Terapia Assistida por Animais (TAA) em hospitais, ou Pet Terapia, completou um ano em novembro de 2016. Desde então, cerca de 80 crianças e 50 idosos já receberam a visita dos animais. Para que as sessões aconteçam, as salas são preparadas previamente. A desinfecção dos locais é feita antes e depois das sessões, conforme protocolo estabelecido junto ao Controle de Infecção do Hospital. Atualmente, participam 16 cães. No entanto, o objetivo, segundo Michelli, é ampliar os horizontes. “Nossa ideia é trabalhar com a prefeitura, em casas de repouso, hospital psiquiátrico, então o objetivo é explorar e abrir os horizontes”, finalizou.
Projeto Pet Terapia comemora um ano
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