O velório do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, marcado para amanhã (21), em Porto Alegre, será aberto ao público e à imprensa às 11h. Antes, a família terá uma cerimônia reservada. O velório vai ocorrer no plenário do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF4), na capital gaúcha.
A família de Teori ainda aguarda a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal de Angra dos Reis e o transporte até Porto Alegre, o que deve ocorrer ainda hoje.
Para o velório, é esperada a presença do presidente da República, Michel Temer. A presidente do STF, ministra Carmen Lúcia, viajou a Porto Alegre para participar dos ritos fúnebres.
O enterro de Teori Zavascki está marcado para as 18h de sábado no Cemitério Jardim da Paz, na zona leste de Porto Alegre. As cerimônias fúnebres serão realizadas na capital gaúcha, e não na sede do STF, em Brasília, a pedido da família do magistrado.
STF
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, embarcou por volta das 14h para Porto Alegre, onde acompanhará os preparativos para o velório do ministro Teori Zavascki, que morreu ontem (19) em acidente de avião em Paraty (RJ). Ao chegar a capital gaúcha, a ministra deve visitar a família do ministro.
A pedido de família, o velório será amanhã (21) na sede do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, onde o ministro iniciou sua carreira na magistratura e não no Salão Branco da Corte. O horário não foi confirmado.
Colegas de Teori no Supremo e ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tribunal em que o ministro trabalhou antes de chegar ao STF, também devem comparecer ao velório.
Ontem (19), Cármen Lúcia disse que não estudou como ficará o andamento dos processos da Operação Lava Jato. Teori Zavascki era o responsável pela condução das investigações na Corte.
“Não estudei nada por enquanto. A minha dor é humana, como eu tenho certeza é a dor de todo brasileiro por perder um juiz como esse", disse.
Cármen Lúcia recebeu a notícia da morte de Teori em Belo Horizonte e retornou no início noite a Brasília para acompanhar o caso. Aparentemente abatida, a ministra foi diretamente do aeroporto ao Supremo para falar com os jornalistas sobre a morte de Teori, a quem chamou de “um amigo super afetuoso, leal, digno”.