Obras liberadas na Escola Anna Luísa Ferrão Teixeira

As obras de reparo em um dos prédios do educandário, que estava interditado desde agosto do ano passado por problemas graves de infiltração, devem ter início na próxima semana

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Obra está orçada em R$ 59 mil e deve ficar pronta no início de marçoObra está orçada em R$ 59 mil e deve ficar pronta no início de março
Obra está orçada em R$ 59 mil e deve ficar pronta no início de março
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Desde agosto do ano passado, a Escola Estadual Anna Luísa Ferrão Teixeira, na Vila Fátima, passa por problemas de infiltração e falhas na rede elétrica. A gravidade do problema é tanta que, após um temporal, um dos prédios da escola precisou ser interditado porque apresentava riscos aos alunos e funcionários. No início desta semana, a reforma do prédio foi finalmente autorizada pela Secretaria de Obras do Estado e espera-se que em 30 dias seja concluída. A escola atende em torno de 650 alunos, nos três turnos de funcionamento.
A obra, orçada em R$ 59 mil, já havia sido licitada no ano passado, mas ainda aguardava a liberação da Ordem de Serviço, por parte da Secretaria de Educação, para iniciar os trabalhos. O deputado Juliano Roso (PCdoB) foi um dos responsáveis por intermediar a liberação das obras antes do início do ano letivo, após se reunir com a direção do Anna Luísa e verificar a urgência da reforma. De acordo com o coordenador da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE), Santos Olavo Misturini, as obras devem levar cerca de 30 dias para ficarem prontas. “Se tudo der certo, na semana que vem a empresa já iniciará os trabalhos, para que tudo fique pronto antes do dia seis de março, que é quando iniciam as aulas na rede estadual. Caso as obras não sejam finalizadas até lá, o início das aulas será adiado”.
Em agosto de 2016, quando o prédio foi interditado, a solução encontrada pela direção da escola para não prejudicar as atividades foi transferir os cerca de 400 alunos, que ocupavam as salas daquele prédio, para a Escola Estadual João de Césaro, no bairro Vera Cruz. Eram seis turmas do Ensino Médio, do turno da manhã, e cinco turmas do Ensino Fundamental, do turno da tarde. No entanto, a João de Césaro agora passa por reformas e também não estaria disponível para o próximo período letivo, o que deixaria os alunos desabrigados, se as obras não tivessem sido liberadas. “É importante lembrar que só um dos prédios, o que foi construído mais recentemente, foi interditado. Os outros ainda funcionavam normalmente”, Santos salienta.
Conforme a diretora da escola, Stela Maris Martins, o problema no prédio ocorreu porque cupins consumiram a madeira que sustentava o telhado e fez com que ele cedesse. Com a chuva, a água acumulou, infiltrou e chegou ao sistema elétrico e ao piso de diversas salas. Santos garantiu que estes problemas serão resolvidos com a reforma e toda a fiação será trocada. Quanto a outro problema, de desnível no piso do pátio, que faz com que a água acumule e alague a área descoberta da escola quando ocorrem chuvas fortes, o coordenador explicou que faz parte de outro projeto, que não é emergencial, e deve ser resolvido em outro momento.


Reformas em outras escolas
Outras nove escolas estaduais devem passar por reformas ainda neste mês. Entre elas, a Eulina Braga, no bairro Petrópolis, que recebeu verba de mais de R$ 110 mil para os reparos. “Esperamos que esteja tudo pronto antes das aulas. Mas como essas escolas não tiveram os prédios interditados e a maioria das reformas é na questão de muro, quadras, telhados, essas coisas, não afeta no desenvolvimento das aulas. Então, mesmo que as obras não tenham terminado, as aulas iniciarão normalmente”.

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