Idosos apresentam atividades em oficina do Creati

Música, dança e muita diversão. Esse foi o cenário visto por quem passou pela Praça do Teixeirinha, no centro da cidade, na tarde de sexta-feira, 3 de março. Os responsáveis pela ação foram os integrantes do Centro de Referência e Atenção ao Idoso da Universidade de Passo Fundo (Creati/UPF) que se reuniram em uma espécie de aulão para promover as atividades do centro. 

Ministradas pelos instrutores das oficinas do Creati, o encontro reuniu os participantes e as pessoas que passavam pelo local para aulas de dança, alongamento e diferentes atividades físicas. O objetivo da ação, segundo a Assessora da Vice-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários da UPF (VREAC/UPF) Joseane Perin foi mostrar para a comunidade o trabalho desenvolvido pela Instituição. A ideia é ampliar o número de idosos atendidos pelo Creati. “O principal objetivo é mostrar o trabalho do Creati, divulgar para as pessoas conhecerem mais porque hoje a gente atinge uma porcentagem muito pequena. Então a ideia é mostrar o papel da Universidade, mostrar para as pessoas o que fazemos e de que forma nós podemos melhorar a qualidade de vida, a saúde, o cuidado, o atendimento com os idosos”, destacou. 

Atualmente, o Creati atende cerca de 680 idosos em oficinas que acontecem todos os dias e abrangem desde dança, até sessões de pilates, yoga e hidroginástica. Entre esses idosos está Maria da Graça Nascimento, de 61 anos. Convidada por uma amiga, ela conta que participar do Creati foi a melhor coisa que lhe aconteceu. “O Creati é a minha segunda casa e mudou meu estado material e espiritual. Desde que eu comecei, minha qualidade de vida melhorou bastante. Hoje eu me sinto muito bem e assim eu não fico em casa. É uma distração, uma coisa boa para a saúde”, contou a aposentada que participa das oficinas há cinco anos. 

Para a fisioterapeuta Calane Tiepo, professora nas oficinas de pilates, mais do que melhorar a saúde, para os idosos participar desse tipo de atividade é também uma forma de conviver com outras pessoas. “Para eles estar em função é uma coisa maravilhosa. Eles convivem com diferentes pessoas, percebem que essas outras pessoas também têm dificuldades, assim como eles, e isso é uma forma de eles se aceitarem como são”, disse ressaltando que como profissional também acaba aprendendo muito. “Você aprende muita coisa com eles. Como profissional, antes de iniciar esse trabalho, era uma área que já eu gostava, mas está sendo muito melhor do que eu imaginava. Trabalhar no Creati está sendo ótimo tanto para a minha vida pessoal quanto profissional”, finalizou.