Por conta de reformas estruturais, quatro escolas de Passo Fundo precisaram começar as aulas uma semana depois do esperado. A comunidade escolar das instituições estaduais Anna Luiza Ferrão Teixeira, Cecy Leite Costa, João de Césaro e Protásio Alves iniciam o ano letivo nesta segunda-feira (13). As demais 35 escolas do município voltaram à ativa no dia 6. A princípio, a única escola que terá regime especial será a Anna Luiza Ferrão Teixeira, da Vila Fátima. O telhado da instituição caiu em agosto do ano passado e ainda não foi recuperado. Na última segunda-feira a 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) teve a confirmação do início do contrato da empresa que realizará as obras. Após o início das aulas, as turmas serão distribuídas em turnos concentrados: haverá aula das 8h às 11h; das 11h às 14h e das 14h às 17. “Assim acabamos tendo prejuízo de uma hora por dia, que poderemos recuperar em seguida”, pontuou o coordenador da 7ª CRE, Santos Olavo Misturini. Nas demais escolas – Protásio Alves, Cecy Leite Costa e João de César – o horário é normal.
Na última segunda-feira (6) o ano letivo iniciou para as demais 35 instituições estaduais do município. Em toda região de abrangência da 7ª CRE – 32 municípios – são aproximadamente 35 mil alunos matriculados em mais de 1,7 mil turmas para o retorno. Três mil professores ocupam as salas de aula em toda região – sendo pelo menos 1,7 mil só de Passo Fundo.
Greve dos professores
Na última quarta-feira (8) o CPERS/Sindicato anunciou a paralisação. Os professores da rede estadual do Rio Grande do Sul deverão aderir à greve nacional a partir do dia 15 de março, por tempo indeterminado. A paralisação foi chamada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), contra as reformas da previdência e trabalhista. O magistério gaúcho ainda protesta pelo pagamento integral do 13° e o parcelamento de salários. Os detalhes sobre quais escolas de Passo Fundo deverão aderir a paralisação ainda deverão ser definidos pelo 7° Núcleo do CPERS em assembleia. Misturini afirmou que acatará a decisão das categorias sindicais. “É um direito dos professores de reivindicar seus direitos, mas todos sabemos que existem direitos e deveres. Os alunos não terão maiores prejuízos se considerarmos os dias letivos e a carga horária estabelecida. Não estou falando quanto a construção do conhecimento, porque esta é uma questão muito mais flexível”, destacou.