O Sindicato dos Servidores Municipais de Passo Fundo (Simpasso) realiza na tarde de hoje (29), um ato público em frente ao Paço Municipal. Os servidores associados ao Simpasso devem se reunir a partir das 15h30min, em busca da majoração do índice da data-base da categoria.
O ato dá continuidade à luta dos servidores municipais por um reajuste salarial de 8,41%. Na semana passada, centenas de trabalhadores da categoria estiveram reunidos no Plenário da Câmara de Vereadores para deliberar sobre a proposta de 5% de reajuste pelo Executivo Municipal, que foi recusada por cerca de 70% dos presentes, sob alegação de que ele não cobre a reposição salarial da categoria. “Estamos fazendo este ato público para sensibilizar o Poder Executivo municipal, para que ele venha trazer um índice de reposição salarial para os nossos servidores municipais, no mínimo, dentro do que solicitamos”, explica o presidente do sindicato, Éverson da Luz Lopes.
Ainda de acordo com o presidente, até o momento, o Simpasso não recebeu nenhum ofício novo com proposta de índice acima do que já havia sido proposto pelo Executivo, mas que pode chegar amanhã. “Se assim chegar, com uma proposta de maior índice, nós colocaremos em votação novamente com todos os presentes. Caso contrário, nós iremos fechar a assembleia e deliberar dentro dela para a continuidade de demais atos públicos no mês de abril”.
Cpers
Apesar de nenhuma escola de Passo Fundo ter aderido à greve nacional, cerca de 30 professores seguem mobilizados contra o pacote de medidas do governo Sartori e reformas trabalhistas do governo Temer. São educadores de 13 escolas mobilizados. De acordo com o presidente do 7° Núcleo do Centro de Professores do RS (Cpers), Orlando Marcelino, as aulas seguem normais dentro do possível, uma vez que além dos professores paralisados, há déficit de professores na rede estadual.
A semana começou com ato público, promovido pelo Cpers de Passo Fundo, no Altar da Pátria, no centro de Marau. Durante o ato os deputados estaduais Vilmar Zanchin e Sérgio Turra foram cobrados a votarem contra o pacote de Sartori. Nesta terça-feira (28), os grevistas seguiram com aulas públicas sobre a reforma da previdência e concentrados em Porto Alegre para pressionar deputados a votar contra o pacote. Para esta quinta (30) e sexta-feira (31) a agenda dos professores segue com assembleias para decidir o rumo das manifestações e unir esforços para a greve geral prevista para o dia 28 de abril, que, de acordo com Marcelino, promete parar diversos setores.