Missa dos Santos ?"leos celebra a unidade da Igreja

Celebração foi presidida por dom Rodolfo Weber e reuniu o clero da Arquidiocese na Catedral Metropolitana

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A Missa dos Santos ?"leos, ou Missa do Crisma, é, para a Igreja, sinal de comunhãoA Missa dos Santos ?"leos, ou Missa do Crisma, é, para a Igreja, sinal de comunhão
A Missa dos Santos ?"leos, ou Missa do Crisma, é, para a Igreja, sinal de comunhão
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“Em Cristo se realiza toda a expectativa. Nele, temos a beleza e a grandeza do Evangelho. Cristo é o tempo presente.” A frase, que iniciou a homilia de dom Rodolfo Weber, arcebispo da Aquidiocese de Passo Fundo, na Missa dos Santos Óleos, realizada na manhã desta Quinta-feira Santa, 13, expressa não apenas o momento vivido pela Igreja Católica, mas, também, a proposta da celebração: reunindo os padres das 53 paróquias para abençoar os óleos do Batismo, do Crisma e dos Enfermos, que serão utilizados durante o ano de 2017, a partir da Páscoa, o momento enfatizou a unidade da comunidade com o próprio Cristo.

A Missa dos Santos Óleos, ou Missa do Crisma, é, para a Igreja, sinal de comunhão. A bênção dos óleos do batismo – que é o óleo da força -, do crisma – que simboliza o desejo de Cristo de acompanhar o seu povo - e o dos enfermos - que lembra a situação humana de fragilidade e limitação – envolveu a comunidade que presenciou, ainda, a renovação das promessas sacerdotais dos padres – ritos que, para o arcebispo metropolitano, são essenciais para a continuidade da missão. “Se alegrar pelo sim dado nos renova e nos contagia para bem vivermos a missão”, colocou e acrescentou, ainda, a importância de compreender o chamado divino. “Todos nós fomos ungidos com o óleo e fomos ungidos porque aceitamos Cristo como o nosso salvador. Cada um de nós, conforme a sua missão, recebe os óleos e é tão bom acordar todos os dias e agradecer a Deus porque um dia fomos escolhidos.”

Em sua homilia, dom Rodolfo elencou três marcas centrais do Evangelho: a alegria em ser cristão, a unidade e a boa nova a ser anunciada. “A primeira marca da Quinta-feira Santa é de alegria por termos sido ungidos no óleo do Senhor. Em um mundo com tantas marcas de ódio, temos, no óleo, a marca da alegria de ser cristão”, iniciou. “Outra marca é o sinal da unidade. A diversidade forma a comunhão. Recebemos o mesmo batismo, abraçamos a mesma obra e vivemos na mesma Igreja. Temos razões para buscarmos a unidade”, complementou e concluiu falando que a última marca é o anúncio da boa nova. “O Evangelho exige que as pessoas se posicionem como, um dia, se posicionaram diante de Jesus. E a terceira marca do Evangelho é essa: as boas notícias que exigem que nos transbordemos de alegria para contagiar o mundo. Temos um sonho: fazer um mundo cristão, um Reino de Deus. Que bela notícia temos para este mundo que, se não é cristão, sonhamos, com Cristo, que seja”, encerrou.

Sexta-feira Santa

Além desta celebração, os fiéis se unem, também, na celebração de Lava Pés, na noite de quinta-feira. Na Catedral Metropolitana, a Semana Santa, que celebra a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, será vivenciada, ainda, na sexta-feira - às 15h, com a celebração da Paixão e às 16h com a Procissão do Senhor morto -, no sábado às 20h e, também, no domingo às 10h30.

 

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