Desde de 2014 o município desenvolve, em parceria com a Universidade de Passo Fundo, o Programa Escola de Hackers. Iniciativa inédita de ensino de programação de computadores e robótica para estudantes no Brasil, a ideia se destaca pela proposta inovadora. Na próxima segunda-feira (08), às 14h, acontecerá o início das atividades de 2017, com aula inaugural do programa. O encontro será no auditório do Instituto de Ciências Exatas e Geociências (Iceg) da Universidade de Passo Fundo (UPF), localizada na BR 285, no bairro São José.
Neste ano, o Escola de Hackers conta com novidades: será lançado o White Hat, voltado para a terceira idade. O programa, que nasceu com a Escola de Hackers para alunos do ensino fundamental, apresenta dois desdobramentos: o Berçário de Hackers, voltados para crianças da educação infantil, a fim de trabalhar com noções básicas de lógica de programação; e a Escola de Hackers Avançada, criada para os participantes que obtiveram destaque na Escola de Hackers, com foco em desenvolver habilidades na área de robótica.
O programa tem a intenção de oportunizar um espaço para o desenvolvimento de competências na área de programação de computadores e de raciocínio lógico-matemático para estudantes de escolas municipais. Entre seus objetivos, busca criar alternativas de utilização para os laboratórios de informática das escolas públicas, proporcionar atividades que visam o desenvolvimento de processos criativos, sistemáticos e colaborativos de aprendizagem e, por fim, fomentar o interesse em torno das áreas de informática e matemática.
O que é hacker?
O hacker é aquela pessoa que desenvolve habilidades e técnicas em qualquer área, sendo movido pela criatividade para melhorar o mundo com sua atuação.
Prêmios
O Escola de Hackers recebeu dois prêmios em 2015. Pelo Prêmio Líderes & Vencedores, o programa ganhou a distinção na categoria Referência Educacional. Já pelo Prêmio Gestor Público, um Certificado de Reconhecimento.
O programa
O Escola de Hackers é um programa de governo da Prefeitura de Passo Fundo em parceria com Universidade de Passo Fundo (UPF). A ideia surgiu no Grupo de Estudo e Pesquisa em Cultura Digital na Educação da UPF, projeto que migrou para o município.