Procura por emprego em Passo Fundo é grande, diz coordenador do Sine

O município continua com uma média de 8 a 10 mil desempregados, que demoram de 8 a 10 meses para conseguir retornar ao mercado de trabalho

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São 14 milhões de desempregados no Brasil. A alta de 8,7%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, aponta um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas desocupadas, conforme dados do IBGE. Em Passo Fundo, a situação não é muito diferente da registrada no trimestre anterior, em janeiro. De acordo com o coordenador da agência FGTAS/Sine de Passo Fundo, Sérgio Ferrari, o índice de desempregados varia entre 8 e 10 mil pessoas na cidade. Até maio, foram mais de 3,3 mil benefícios do seguro-desemprego encaminhados. A situação se agrava porque as pessoas estão levando de 8 a 10 meses para conseguir voltar ao mercado de trabalho. “A procura é muito grande por emprego. Surge uma vaga e tem 30 a 40 candidatos. Muitas vezes a vaga surge de manhã e de tarde já tem pessoas na empresa com o currículo para fazer o teste.A média salarial diminuiu. A situação não está confortável”, pontua Ferrari. O número de desempregados corresponde a quase 10% da população economicamente ativa, que é estimada em 120 mil pessoas, segundo calculo da agência.

Caged

Em abril foram fechados 210 postos de trabalho com carteira assinada. O número apresentou uma oscilação em relação ao que havia sido registrado em março, quando o crescimento na geração de emprego abriu mais de 800 vagas. O setor de serviços, que foi protagonista da geração de emprego no município como o que mais contratou nos três primeiros meses do ano, passou a ser o vilão das demissões em abril. De acordo com o coordenador da agência Sine, é comum que haja uma alta rotatividade no setor de serviços e que há um aumento de contratações no início do ano com o início das aulas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

Dados do IBGE

A taxa de desocupação no país foi estimada em 13,6% no trimestre móvel encerrado em abril, ficando 1 ponto percentual acima da taxa do trimestre imediatamente anterior (novembro a janeiro), quando havia fechado em 12,6%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Pnad Contínua.

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