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Estudantes da St. Patrick visitam o Centro Histórico de Pelotas, a Charqueada São João, Reserva do Taim, Museu Oceanográfico e a Vila da Capilha

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Alunos a beira da Lagoa dos Patos no LaranjalAlunos a beira da Lagoa dos Patos no Laranjal
Alunos a beira da Lagoa dos Patos no Laranjal
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Em três dias foram mais de dois mil quilômetros. Uma expedição que saiu de Passo Fundo rumo ao sul do estado. No planejamento, visitar de perto a arquitetura dos casarões do centro de Pelotas, cidade que teve um papel fundamental para o país nos séculos 17 e 18 através da produção e comércio do charque e Rio Grande, importante cidade portuária, local do Museu Oceanográfico e da Estação Ecológica do Taim.

Para a viagem embarcaram alunos das turmas de 7º, 8º e 9º ano. A saída de campo foi programada pela equipe pedagógica da Escola St. Patrick, para possibilitar aos estudantes, romper com a rotina da sala de aula e transpor a aprendizagem e o conhecimento ao mundo real. Isso só é possível através do uso de técnicas e estratégias características das tarefas científicas: observação, análise e descobertas no meio natural, cultural, histórico e geográfico.

A expedição de estudos foi acompanhada pelos professores das áreas de Ciências Naturais, História, Geografia e Filosofia. Por meio das atividades propostas os alunos analisaram as características naturais, geográficas e culturais da região sul do estado do Rio Grande do Sul.

Com olhos de pesquisadores, os estudantes da Escola St. Patrick começaram a expedição “O sul do Sul” tendo como primeira sala de aula, as próprias janelas, que marcavam os quase dois mil quilômetros percorridos do planalto passofundense para a planície pelotense. Tendo não só as janelas como molduras para o aprendizado, mas também paisagens e locações que variaram entre a beira da Lagoa dos Patos no Laranjal, a sombra das figueiras centenárias, a Vila da Capilha às margens da Lagoa Mirim e a sala de aula flutuante na rota das Charqueadas sobre o Arroio Pelotas. As turmas fizeram pausas históricas, geográficas, biológicas, artísticas e filosóficas nas cidades de Pelotas e Rio Grande. Os aventureiros tinham olhares inquietados pela curiosidade – apoiando-se nas explicações dos colegas, professores e nas belas paisagens.

Por meio dessa viagem de estudos os estudantes tiveram a possibilidade de descobrir que as diferentes disciplinas do currículo escolar são caminhos que convergem, e que constroem uma paisagem mais rica e mais completa daquilo que podemos conhecer. 

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