Cresce o espaço destinado ao estacionamento pago em Passo Fundo. Um decreto publicado na sexta-feira definiu que o trecho da Avenida Sete de Setembro, próximo a Feira do Produtor, seja marcado pela área azul. A mudança ficará entre a Rua Coronel Chicuta e Avenida Presidente Vargas, obedecendo a sinalização já existente no local. Outro ponto que também passa a ser pago no espaço destinado ao estacionamento da feira, paralelo à Rua Capitão Bernandes. De acordo com o diretor da Codepas, Tadeu Karczeski, a ampliação ocorreu após pedidos dos produtores e moradores dos arredores. “Recebíamos muita reclamação de que tinha gente que estacionava e ficava a tarde toda lá. A saída foi fazer isso”, explicou ele. A decisão já está valendo. Nas próximas semanas, pelo menos quatro parquímetros serão instalados nesta região. Até o momento, Passo Fundo conta com 45 equipamentos do gênero. Além destas áreas, ainda há previsão de ampliação para outros pontos da cidade. Os locais precisos, no entanto, não foram divulgados.
Por dentro dos parquímetros
De janeiro de 2016 a maio deste ano, a média de arrecadação dos parquímetros é de R$ 87 mil por mês. Depois da regulamentação da Lei do Estacionamento Rotativo Pago (nº 4.702/2010), publicada no final do mês passado, algumas alterações tornaram a fiscalização mais rígida e, portanto, também cresceu o número de tarifas da Taxa de Regularização – uma espécie de multa para quem fica estacionado na área azul por mais tempo que o permitido. Os valores que mostram este crescimento, no entanto, não foram divulgados pela Codepas. O único valor disponível é a média de R$ 23 mil mensais, que tende a aumentar gradativamente. Cada tarifa custa R$ 20 e deve ser paga nas 48h subsequentes à anotação dos monitores. Este sistema, como explicou Karczeski, já está integrado com a Guarda Municipal de Trânsito. “Os monitores passam e percebem se o carro já está a mais tempo que o permitido estacionado na área azul. Se depois de 15 minutos ele continuar no local, a tarifa é aplicada e a Guarda Municipal já recebe a localização, foto e informações sobre o automóvel para verificar qual é a situação do veículo. Se a tarifa não for paga dentro destas 48h, o carro é multado”, disse ele.
O dinheiro recolhido, tanto pelas tarifas quanto pelo estacionamento, é destinado para a manutenção dos próprios parquímetros, pinturas de vias e demais custos operacionais, como monitores e movimentação administrativa. O sistema está implantado na cidade desde 2012. “Hoje a nossa cobrança é a mais barata do país: R$ 1 a hora. Tem empresas interessadas na concessão que já disseram que cobrariam até R$ 2,50”, completou o diretor. No momento, a concessão do serviço está com a Codepas.