Professores da rede estadual entram em greve

Paralisação foi definida em assembleia nessa terça-feira e deve durar pelo menos até sexta-feira, quando uma nova assembleia será realizada para definir o rumo da mobilização

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Na manhã dessa terça-feira, os professores da rede estadual decidiram entrar em greve por tempo determinado, devido ao novo parcelamento dos salários dos servidores públicos do Estado. A paralisação foi votada em assembleia do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS), realizada em frente ao Palácio Piratini.

A greve deve durar pelo menos até esta sexta-feira (4), quando uma nova assembleia será realizada, novamente em frente ao Palácio Piratini, para decidir o rumo da mobilização. O 7º Núcleo do CPERS, que abrange Passo Fundo e região, já havia decidido aderir à paralisação ainda na segunda-feira, quando uma assembleia regional foi realizada com os servidores vinculados ao Sindicato. Na terça-feira, representantes do Núcleo foram a Porto Alegre, onde votaram a favor da mobilização mais uma vez.

Com isto, a partir desta quarta-feira, é provável que as escolas estaduais de Passo Fundo e região não tenham aula. Segundo o diretor-geral local, professor Orlando Marcelino, o CPERS visitará escolas e comunidades da região na manhã desta quarta-feira para avisar a respeito da greve. “Ainda não é possível dizer quais ou quantas escolas irão paralisar, mas o indicativo é de que a adesão seja total”. Ainda segundo ele, a continuidade ou interrupção da greve depende agora da postura do Governo. “Vamos aguardar qual será a resposta e analisar a situação. Se essa humilhação – porque o que estão fazendo com os professores é uma humilhação – continuar, a greve pode se estender”.

Longo histórico de parcelamentos

Na segunda-feira (31), a parcela depositada na conta dos servidores do Poder Executivo foi de somente R$ 650 por matrícula; a previsão é de que o restante do valor seja complementado até o dia 15 deste mês. Este é o 18º parcelamento nos salários dos servidores consecutivo feito pelo Piratini. A medida acontece desde fevereiro do ano passado.

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