Passo Fundo não atingiu a votação mínima para receber o recurso

Foram 1,6 mil votos no município. Para se classificar era necessário obter 2,1 votos

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Passo Fundo perdeu o recurso da Consulta Popular pelo segundo ano consecutivo. Apesar de ter feito quase 700 votos a mais do que no ano passado, o município não conseguiu atingir o percentual mínimo na votação, que era de 1.5% dos eleitores. O percentual de corte era um dos mais baixos, já que em outros municípios o índice de votos precisava ser superior a 6%. Eram necessários 2.134 votos para que Passo Fundo estivesse apto a receber parte do valor destinado ao Corede Norte. Na votação online e SMS, foram 1.652 mil votos (1.17%).

Outros municípios grandes também não atingiram o percentual mínimo como Porto Alegre, que registrou 0,4% de votação, Canoas (0,34%) e Viamão (0,25%). Outros municípios se destacaram pela adesão à votação. Frederico Westphalen atingiu 46,17% do total de votantes. Santo Expedito do Sul ultrapassou os 50% do percentual de eleitores. A votação da Consulta Popular 2016/2017 ocorreu do dia 1º ao dia 3 de agosto em todo o Estado. A votação final e a divulgação das demandas definidas em cada Corede será divulgada após apuração dos votos offline.

Em todo o estado, a votação online e por sms teve aumento de 52% na votação. Em 2016 foram mais de 333 mil votos e nesta edição, mais de 509 mil votos. Ao total, com a votação offline, foram contabilizados 405 mil votos no ano passado. O coordenador macrorregional de Participação Popular, Zílio Roggia, comemora o resultado. “A gente está feliz porque as lideranças e a população voltaram a acreditar na Consulta Popular já que ultimamente vem sendo pago 100% das demandas que foram escolhidas”, pontua. Conforme Roggia, a divulgação realizada pelos meios de comunicação e pelos lideres regionais estimularam a votação.  

A respeito da mudança estrutural que a Consulta Popular recebeu neste ano, o coordenador afirma que o governo do Estado está engajado para reduzir as desigualdades regionais. “Na questão das desigualdades regionais, o governo vem valorizando e aumentou os recursos para as regiões mais carentes do Estado. Esse aumento do recurso faz com que um projeto meio grande tenha êxito, como por exemplo em Frederico Westphalen, no Corede Médio Alto Uruguai, em que o pessoal se envolveu bastante para obter a especialidade de oncologia no hospital do município. Então vai 1,4 milhão para essa demanda”, exemplifica.

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