Próximos dias devem ser marcados pela nebulosidade

Além de dias nublados e encobertos, há previsão de chuva até o fim da primeira quinzena do mês

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Desde o segundo dia do mês de agosto, a chegada de uma frente fria à região norte do Rio Grande do Sul deixou os dias um pouco mais próximos das características típicas de inverno. Embora as temperaturas registradas tenham ficado um pouco acima da média histórica e o mês ainda não tenha presenciado nenhuma onda de frio intenso, a umidade relativa do ar tem se elevado, o que diminui a sensação de abafamento. De acordo com o observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet, Ivegndonei Sampaio, estas características devem se prolongar por mais uma semana, com dias nebulosos e temperaturas amenas.

Além da nebulosidade, há previsão de chuva para praticamente todos os dias, até o início da próxima semana. “É importante salientar que a possibilidade é bem pequena. É uma chuva que vem apenas equilibrar um pouco, mas que pode ser esperada com maior volume no domingo à tarde ou à noite”, explica Sampaio. Nesta quinta-feira, de céu parcialmente nublado, a temperatura mínima pode chegar aos 8°C e a máxima aos 25°C. Na sexta-feira, com céu novamente nublado, as temperaturas variam entre 10°C e 26°C. No sábado, há maior possibilidade de chuva fraca e a temperatura diminui levemente; a mínima e a máxima ficam entre 11°C e 22°C.

Assim como Sampaio explicara, no domingo a previsão indica pancadas de chuva um pouco mais forte, que podem vir acompanhadas de trovoadas e ligeiro declínio na temperatura. A mínima deve ficar em 12°C, enquanto a máxima cai para 16°C. Na segunda-feira, de céu parcialmente nublado a encoberto, a máxima deve permanecer em 16°C. “Um ar frio e seco deve entrar na região na terça-feira, então deveremos ter temperatura ainda mais baixas na quarta-feira”, aponta o observador.

Queimadas

Em dez dias, a chuva registrada em Passo Fundo chegou a 35mm, o que equivale a 19% do total da média histórica, que é de 188mm. O último registrado de precipitação foi na terça-feira (8), quando choveu 2mm. Apesar da pouca intensidade, a quantidade de chuva, aliada à elevação na umidade relativa do ar, foi suficiente para diminuir os riscos de queimada. “A umidade relativa do ar melhorou e os campos já estão brotando. Aquela chuva veio em boa hora, mas mesmo assim nós continuamos com déficit hídrico de 100mm. É o que precisaria para dar uma equilibrada, porque alguns reservatórios baixaram muito no período sem chuva”, explica Sampaio.

No mês de julho, marcado pelos dias secos e de umidade baixa, o Corpo de Bombeiros de Passo Fundo atendeu a mais de 50 chamados de incêndio. Em todo o Estado, de acordo com o Programa de Monitoramento de Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, foram localizados 885 focos de queimada no mês de julho – 782 casos a mais do que no mês anterior.

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