Os reflexos das escolas ocupadas

Reunião entre Ministério Público e representantes de escolas públicas ocupadas no ano passado questionou se reivindicações dos estudantes foram de fato atendidas

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Reunião aconteceu no auditório do MP na tarde de ontem (23)Reunião aconteceu no auditório do MP na tarde de ontem (23)
Reunião aconteceu no auditório do MP na tarde de ontem (23)
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As ocupações nas escolas de Passo Fundo, em maio do ano passado, motivaram a conversa entre o Ministério Público e 10 instituições públicas da cidade na tarde de ontem (23). A intenção foi averiguar os processos em andamento relacionados aos episódios e, mais que isso, perceber se as reivindicações da comunidade estudantil foram atendidas pelo poder público. De acordo com a promotora de Justiça da Regional de Educação de Passo Fundo, Ana Cristina Ferrareze, a ideia foi buscar avaliações de estudantes e alunos sobre os efeitos gerados pela manifestação de 2016. “Ouvimos os estudantes, os professores e a Coordenadoria Regional de Educação. Como as respostas não estavam muito bem específicas e divergiam entre si, pedimos que todos tabelem os dados e nos apresente em até 15 dias”, disse ela.

A partir disso, os dados serão computados e encaminhados à Secretaria Estadual de Educação. “Vamos iniciar esta conversa para que possamos agilizar o que falta ser organizado e priorizar as demandas mais importantes”, completou a promotora. O momento, segundo ela, também serviu para a troca de ideias das principais reivindicações das escolas públicas.

 

Lembre o caso

Em maio de 2016, pelo menos 10 escolas estaduais de Passo Fundo estavam ocupadas por seus alunos. Eles fecharam o local por cerca de um mês. Entre as demandas, os estudantes apoiavam a greve dos professores, além de buscar por melhorias nas escolas e defender a educação pública. Especificamente, o pedido era por uma melhor infraestrutura nas escolas, alimentação escolar, repasse dos recursos necessários ao funcionamento e por um maior investimento em projetos pedagógicos.

 

 

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