Expectativa é que licitação seja aberta até o final do ano

No momento, projeto de ampliação e reforma é avaliado pela Caixa Econômica Federal. Não há previsão para liberação dos recursos

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O Hospital Beneficente César Santos pode ser ampliado e reformado em breve. É que, ainda que os recursos não tenham sido liberados, há expectativa de que o processo licitatório seja aberto até o final deste ano. No momento, a própria Caixa Econômica Federal aguarda autorização para realizar o processo de contratação da empresa que fará a obra. “Como é um recurso de emenda parlamentar federal, é obrigatório passar pelo crivo da Caixa. Estamos aguardando aprovação para dar ok ao processo de licitação. Com a empresa vencedora, já poderemos dar início a tão esperada ampliação e reforma do hospital municipal”, disse o diretor geral, Roger Teixeira Borges.

De acordo com a Seplan - responsável pelo projeto de reforma -, a estrutura do hospital deverá receber, no total, 120 novos leitos. Na primeira etapa, no entanto, serão oferecidos 50 leitos extras. Além disso, a fachada será reformada, assim como a infraestrutura do prédio, que será substituída a partir das áreas que receberão intervenção da obra. “É um projeto complexo que envolve mais do que os sistemas convencionais de infraestrutura, como, por exemplo, a troca de gerador de energia. Também está sendo considerado um projeto de gases, radio-proteção, climatização e exaustão”, destacou a secretária adjunta da Seplan, Karine Knob. A ampliação está prevista para os setores de farmácia, centro de diagnóstico e pronto atendimento. “Vários outros serão completamente reformados”, completou Karine. Na primeira etapa, a obra atingirá quase 4 mil metros quadrados da instituição. Hoje o Hospital possui aproximadamente 5 mil metros construídos. “Ou seja, pode-se dizer que, em termos de área, haverá um hospital praticamente inteiro novo”, terminou. Há previsão de aquisição de novos equipamentos, mas o hospital não confirmou quais estão na lista de futuras compras. “Temos expectativa, sim, mas tudo depende de processo licitatório e liberação de recursos”, pontuou Roger. 

Contratação de novo laboratório

Na quinta-feira (24), o Hospital Municipal rescindiu contrato com o laboratório terceirizado que prestava exames de análises clínicas. “Já tínhamos tido problemas anteriormente, mas tomamos as medidas legais para garantir o atendimento normalmente. Como não houve retorno de melhoria no serviço, o contrato foi rescindido”, explicou o diretor geral da autarquia. O vereador Patric Cavalcanti (DEM), que acompanhou o processo, afirmou que vai solicitar a inabilidade da empresa em questão para prestação de novos serviços públicos. Como o serviço é essencial, o Hospital busca por novos laboratórios. A contratação será, primeiramente, em caráter emergencial até que se possa fazer uma nova licitação. “Estamos pedindo no mínimo 7% de retenção do faturamento mensal. Isso porque o laboratório usa as dependências e recebe serviços prestados pelo hospital. O que oferecer uma porcentagem maior e estiver de acordo com a legislação será o escolhido”, apontou Roger. Segundo ele, a partir de terça-feira a questão já deverá estar resolvida. 

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