Após um período internado no Hospital São Vicente em Passo Fundo, Paulo Giongo morreu em 31 de agosto, quinta-feira, aos 89 anos. Seu corpo foi sepultado na sexta-feira à tarde no Cemitério da Vera Cruz em Passo Fundo. Ele foi casado com Elaine, já falecida, e deixa os filhos Maria Helena, Maria Tereza, João Batista, Renata e Maria Célia - a colunista social Céia Giongo colaboradora de O Nacional. Nascido em Estrela, Paulo Giongo era criança quando veio a Passo Fundo. Graduado em Farmácia e Bioquímica, trabalhou com seu pai, Quinto Giongo, proprietário das tradicionais farmácias Indiana, Popular e Central. Além de exercer diversas atividades empresariais, presidiu a Acisa e participou de outras entidades sociais ou de classe. Também formado em Direito, Paulo Giongo teve longa atuação no magistério, como professor de Química na EENAV e de Direito Comercial na UPF.
Multimídia
A arte acompanhou a trajetória de Paulo Giongo. Muito antes de a expressão multimídia ser utilizada, ele já era um autêntico multimídia com atuação em teatro, cinema, jornal, rádio e televisão. Com seu indissociável bom humor, distribuía piadas e trocadilhos por onde passava. Nos anos iniciais da Rádio Passo Fundo, atuou como radioator numa época em que surgiram as primeiras radionovelas locais. Mais tarde foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Amador Delorges Caminha, destacada companhia teatral passo-fundense. Nos anos 1970, Paulo Giongo assinava a crônica “Tiro ao Alvo”, que apresentava nos noticiários da Rádio Planalto e, por um período, também era publicada nas páginas de O Nacional. Depois chegou ao cinema, participando como ator do filme “Gaúcho de Passo Fundo”, de Teixeirinha, rodado na Capital do Planalto. No início dos anos 1980, Paulo Giongo liderou o grupo que obteve a concessão da TV Umbu (hoje RBS TV), da qual foi sócio e comentarista no programa Jornal do Almoço.