O CPERS Sindicato aprovou o início da greve do magistério em assembleia realizada na manhã de hoje em Porto Alegre.Ainda na noite de ontem os conselheiros do CPERS deliberaram sobre as pautas de mobilização da categoria. Entre as ações, o Conselho aprovou o indicativo de greve.
A decisão levou em consideração o novo parcelamento dos salários dos servidores estaduais. Ainda ontem, servidores e professores iniciaram um amobilização para registrar boletins de ocorrência contra o governador José Ivo Sartori em vários municípios.
Propostas de mobilização aprovadas:
1. Deflagração de greve, a partir de 05/09/2017;
2. Auto Agenda com o Governo, após a Assembleia Geral, exigindo: o cumprimento da Constituição em relação ao pagamento dos salários e 13º em dia e integralmente; retirada dos projetos que atacam a categoria e que se encontram na Assembleia Legislativa; discussão das reivindicações da categoria;
3. Eixos de lutas:
• Pelo pagamento integral do salário, do 13º e pelo fim dos parcelamentos;
• Pela retirada das PECs 261, 257, 242, 258 e do PL 148;
• Contra o arrocho salarial e pela reposição salarial;
• Defesa da democracia.
4. Realização de Atos durante a Greve: Exigência ao MP da abertura das contas do governo e cobrança do ressarcimento dos valores relativos a Lei Kandir; Exigência do governo da lista dos maiores sonegadores, realizando atos em frente a sedes de alguns deles; Cobrança junto ao Judiciário pela revisão do contrato da dívida com a união;
5.Composição do Comando Geral de Greve: direção central e 1(um) representante de cada força que tenha representação no Conselho Geral;
6. Ato Público junto ao TJ/RS para que se posicione sobre a ação coletiva do Piso a fim de pressionar o Governo Sartori no cumprimento da política salarial;
7.Luta pela garantia do IPE Público e de qualidade. Contra a divisão da autarquia;
8. Realização de Ato Público Estadual, no dia 12/09/2017, na Praça da Matriz, com pressão contra a votação do PL e das PECs que atacam nossos direitos e pela nossa pauta de reivindicações. Acampamento, a partir desta data, com a participação no Dia de Lutas, em 14/09/2017;
9. Atos Públicos fortes, concomitantes em todo Estado;
10. Realização da Caravana da Educação em defesa da educação pública e da gestão democrática;
11. Potencialização do investimento financeiro nas Caravanas da Educação, em material e mídia alternativa relativos a mobilização da greve, especialmente no espaço das rádios comunitárias;
12. Participação na construção da greve Geral contra a Anti-Reforma da Previdência e soma de forças nas iniciativas pela revogação da Anti-Reforma Trabalhista, chamadas pelas centrais sindicais;
13. Participação na construção do 03 de outubro, da Campanha da CNTE na Luta em defesa da Petrobrás e Soberania;
14. Realização de caminhada do Largo Glênio Peres até o Palácio Piratini com a realização de Ato Contra os Desmandos do Governo Sartori.