Primavera terá temperaturas altas e clima seco

Estação começa às 17h02 de hoje, com 60% de possibilidade de ocorrência do fenômeno La Niña

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Ao contrário do ano passado, não há expectativa de massas polares fortes para a primaveraAo contrário do ano passado, não há expectativa de massas polares fortes para a primavera
Ao contrário do ano passado, não há expectativa de massas polares fortes para a primavera
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Temperaturas elevadas e clima seco devem prevalecer durante a primavera, que inicia às 17h02min, desta sexta-feira. Com a entrada de uma massa de ar seco, ainda na terça-feira, a baixa umidade relativa do ar se manteve em 30%. Uma pequena oscilação está prevista para sábado, com mínima de 15º e máxima de 26º. Para o domingo há previsão de ocorrência de chuva fraca, mas com temperaturas em elevação novamente. A média de chuva para o mês de setembro é de 200 milímetros, até o momento o volume foi 58%.

Segundo o observador meteorológico da Embrapa, Ivegdonei Sampaio, não tem previsão de deslocamento de massa de ar frio, pelo menos até o final do mês de setembro. No entanto, o especialista destaca que a primavera, por ser um período de transição para o verão, a incidência de tempestades, quedas de raios e de granizo, é mais frequente.

Outra característica da estação é a amplitude térmica, que varia durante o dia, com temperaturas mais baixas pela manhã e elevadas no período da tarde. “ Temperatura na casa dos 30º é normal nesta época do ano, por ser uma estão de transição para o verão” explica Sampaio.

Sobre o prognóstico referente aos próximos três meses, período de duração da primavera, Sampaio diz que no momento, a previsão é de neutralidade em relação aos fenômenos conhecidos por El Niño e La Niña. O primeiro representa o aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. O segundo ocorre exatamente ao contrário.

La Niña

No entanto, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) diz que a probabilidade de ocorrência do La Niña durante a primavera e verão, é de 55% e 60%. A previsão, segundo o Instituto, ocorre em parte pelo resfriamento recente das anomalias de temperatura superficial e sub-superficial.

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