IBGE inicia treinamento de recenseadores

Eles deverão visitar cerca de 20 mil propriedades na região a partir de 1º de outubro

Por
· 2 min de leitura
Equipamento utilizado para coleta de dados transmitirá dados em tempo realEquipamento utilizado para coleta de dados transmitirá dados em tempo real
Equipamento utilizado para coleta de dados transmitirá dados em tempo real
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

O IBGE iniciou ontem o treinamento dos recenseadores que farão as coletas de dados do Censo Agropecuário 2017. Na região de abrangência da Agência de Passo Fundo são cinco polos de treinamento que envolvem 53 recenseadores que receberão as instruções. A estimativa é de que a partir de 1º de outubro sejam visitadas cerca de 20 mil propriedades rurais nas quais serão feitas as coletas de dados para este Censo.

Conforme o coordenador da Agência do IBGE em Passo Fundo, Jorge Bilhar, o treinamento está dividido nos polos de Passo Fundo, Marau, Fontoura Xavier, Soledade e David Canabarro. O trabalho dos recenseadores no campo se inicia no mês de outubro e se estende até fevereiro de 2018. “Estamos seguindo o edital das pessoas que fizeram a prova. Em alguns municípios não tivemos recenseadores e deverá sair um novo edital em outubro que fará cadastro de pessoas que tiverem interessadas”, pontua.

Na região de abrangência da Agência de Passo Fundo, faltam apenas sete recenseadores, número que é considerado pequeno pela organização. “Isso não prejudicará a coleta de dados. Teremos tempo de treinar e fazer a busca das informações”, assegura Bilhar. Uma das dificuldades para o preenchimento de todas as vagas diz respeito a forma do contrato que é por produção. Além disso, quando o edital foi aberto ele não divulgava os valores a serem pagos aos recenseadores.

Dispositivo Móvel de Coleta

Neste Censo Agropecuário, toda a coleta de dados será feita por meio de um Dispositivo Móvel de Coleta (DMC). O equipamento facilita a coleta dos dados e imagens, além de contar com sistema de georreferenciamento. O aparelho mostra a imagem do setor censitário, a posição do recenseador no terreno e os endereços aonde ele tem que ir. Também será possível identificar novos estabelecimentos e cadastrá-los. Além disso, para garantir que as informações sejam coletadas no setor determinado, o sistema, desenvolvido pela Diretoria de Informática do IBGE, não permite que o questionário seja aberto fora do local correto.

Além de facilitar o trabalho dos recenseadores, que se localizarão de maneira bem mais prática no mapa, o novo sistema também vai melhorar a crítica dos dados, uma espécie de controle de qualidade das informações que chegam ao IBGE. À medida que o recenseador coleta as informações, os dados já começam a ser transmitidos e conferidos.

A importância do Censo Agropecuário

O setor agropecuário é fundamental para a economia do país, deste modo, atualizar o diagnóstico de suas potencialidades, bem como de seus desafios é fundamental para que se implementem políticas públicas voltadas às necessidades atuais do setor. Para que o país tenha este diagnóstico atualizado é importante que cada produtor preste informações que de fato retratem a realidade da sua propriedade. Todas as informações prestadas aos recenseadores têm o sigilo garantido por força de legislação específica e os dados são utilizados exclusivamente para fins estatísticos. A identidade dos recenseadores, que estarão trabalhando identificados com colete, boné e crachá do IBGE poderá ser conferida no site www.respondendo.ibge.gov.br.

No Estado

No Rio Grande do Sul, o treinamento será realizado em 133 cidades. Ao todo, 1.662 recenseadores irão trabalhar no Estado, entre outubro de 2017 e fevereiro de 2018. No último Censo Agropecuário, realizado em 2006, foram recenseados 441.472 estabelecimentos agropecuários no Rio Grande do Sul.

Gostou? Compartilhe