Perto de completar um mês, a greve dos professores perde força no Estado. Atualmente são 35% das escolas em greve no RS. Deste total 24% estão em paralisação parcial e 11% total. Conforme informações da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), na segunda semana de greve cerca de 39% das escolas aderiam ao movimento. Na região de abrangência da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que envolve 32 municípios, são 123 escolas. Destas 13 estão totalmente paralisadas e 27 parcialmente. Nas primeiras semanas, a greve total afetava 23 escolas. Em Passo Fundo, das 39 escolas, cinco estão em integralmente paralisadas e 16 parcialmente. Nas primeiras semanas, conforme informações da 7ª CRE eram sete totalmente em greve e 15 parciais.
Números
Os números informados pela categoria divergem daqueles repassados pela Seduc. De acordo com o 7º Núcleo do Cpers, a greve em Passo Fundo se mantém, apesar de alguns retornos em função da 8ª Jornadinha Nacional de Literatura. O Sindicato contabiliza oito escolas em greve total no município. Algumas grandes escolas como Protásio Alves, Fagundes dos Reis e Nicolau de Araújo Vergueiro (Eenav) em paralisação parcial. Nos últimos dias surgiu uma informação sobre a possibilidade de demissão dos professores temporários que aderiram à greve da categoria. Sobre isso, o professor e diretor do 7° Núcleo do Cpers, Orlando da Silva, informa que cerca de 40% dos professores e funcionários são temporários e o governo não tem um banco reserva. Se houver demissões, faltarão professores para lecionar no Estado. A categoria protesta contra o parcelamento de salários dos servidores que já dura mais de um ano e meio.
