O McDia Feliz, a maior campanha em prol da cura do câncer infantojuvenil do país, arrecadou o valor recorde de R$ 25.352.836,25 em 2017. A Liga Feminina de Combate ao Câncer, em Passo Fundo, participante da 29ª edição desta mobilização, que é coordenada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald, irá receber R$ 37.545,14. Com o valor, a instituição irá investir no Projeto Florescer do Centro Assistencial à Criança com Câncer de Passo Fundo (CACC). Faz parte desse valor os recursos arrecadados pela venda de tíquetes antecipados vendidos pela Liga Feminina de Combate ao Câncer, além de produtos promocionais com a marca da campanha e a doação de pessoas físicas e jurídicas.
Projeto Florescer
O valor arrecadado será destinado ao Projeto Florescer, que visa a revitalização do CACC para ser utilizado no desenvolvimento de atividades terapêuticas e de convivência para as crianças e adolescentes. Ele é divido entre o Bem Me Quer (de 6 a 12 anos), Begônia (de 13 a 18 anos) e Amor Perfeito (para pais e cuidadores dos pacientes). “Esse resultado é muito importante para nós, pois garante a manutenção de dezenas de projetos em prol dessa causa tão importante. No início do ano foram estimados 12.600 novos casos de câncer, que é a principal causa de mortes por doença entre crianças e adolescentes de zero a 19 anos no país. Por isso, é muito gratificante saber que, com esse valor, será possível aproximar cada vez mais famílias da cura do câncer infantojuvenil”, afirma Francisco Neves, superintendente do Instituto Ronald McDonald.
Campanha
Já são 29 anos de história. A campanha que começou no Brasil arrecadando recursos para apenas uma instituição, a Ação Social de São Paulo, foi crescendo ano após ano e já arrecadou cerca de R$255 milhões destinados ao combate do câncer infantojuvenil. Os números de arrecadação multiplicaram em cinco vezes desde 2000, sendo possível beneficiar cada vez mais instituições, viabilizando a implantação de unidades de internação, ambulatórios, salas de quimioterapia, casas de apoio e unidades de transplante de medula óssea e ampliação do programa Diagnóstico Precoce. O impacto nos números da doença é visível: há 30 anos, as chances de cura eram de 15% e hoje podem chegar a 80%, se a doença for diagnosticada precocemente e tratada de maneira adequada em centros de referência.