O Dia Mundial de Luta Contra a Aids é lembrado anualmente em 1º de dezembro. Essa data tem como objetivo conscientizar a população sobre uma das doenças que mais mata no mundo: a Aids. Não somente para informar sobre as formas de transmissão, os sintomas e os perigos da doença, a data também tem a função de auxiliar no combate ao preconceito sofrido pelos portadores do HIV.
Diante da população cronicamente infectada e não diagnosticada, a Secretaria Municipal de Passo Fundo, através do Serviço de Atendimento Especializado em HIV/Aids, juntamente com os acadêmicos do IX nível do curso de Enfermagem da Universidade de Passo Fundo (UPF) e alunos do Programa PET Saúde, organiza a Campanha de Combate à Aids. O objetivo da ação é conscientizar a população, superar estigmas e ampliar o acesso a métodos protetivos, ao diagnóstico precoce e ao tratamento a doença.
Em Passo Fundo, a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids ocorre nesta sexta-feira, dia 1º de dezembro, das 8h às 18h, na Praça Tochetto. Para marcar a atividade, às 8h15min, será realizado um laço humano gigante, com balões brancos, na quadra de esportes da Praça Tochetto, em solidariedade às pessoas que vivem com HIV/Aids e sofrem com preconceito e discriminação. Após, às 8h30min, iniciará a abordagem nos semáforos com distribuição de preservativos e folderes e orientações de prevenção. Além disso, às 9h, iniciará a oferta de testes rápidos de HIV e sífilis para toda a população, em consultórios montados na Praça Tochetto. A atividade será realizada até as 18h. Em 2016, a ação realizou mais de 500 testes rápidos.
Casos notificados
Segundo o Boletim Epidemiológico HIV/AIDS de 2016 do Ministério da Saúde, a média nacional de casos notificados dessa doença é de 19 casos por 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul é o estado com maior número de pessoas infectadas, com 34 casos por 100 mil habitantes. No município de Passo Fundo, os números são ainda mais alarmantes, equivalendo a 49 casos por 100 mil habitantes, chegando à 34ª posição dentre os municípios brasileiros com maior número de indivíduos portadores do HIV (média de 90 casos novos por ano). A maior incidência ainda é no sexo masculino, mas atualmente é observado o aumento de casos no sexo feminino e a idade com maior prevalência são os adultos jovens entre 20 e 39 anos.