Índice de violência reduz nas escolas estaduais

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Levantamento realizado pela Secretaria da Educação (Seduc), por meio do programa Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Violência Escolar (Cipave), mostra que o índice de violência nas escolas da rede pública estadual vem diminuindo gradativamente. O mapeamento do segundo semestre de 2016 apontava 55.750 casos de violência contra 40.607 no segundo semestre deste ano, ou seja, uma redução de 27,2% nas 1.796 escolas pesquisadas. O primeiro semestre de 2017, com 52.985 casos, já vinha apontando para a redução, com 2.765 casos a menos do que o segundo semestre de 2016. A diferença entre o primeiro e o segundo semestre deste ano, por sua vez, aponta uma redução de 12.378 casos de violência no período.


Conforme a coordenadora estadual da Cipave, Luciane Manfro, é preciso destacar a participação das famílias e dos alunos. Segundo ela, o engajamento de todos foi o principal motivo dos resultados positivos. “Temos que enfatizar a participação dos pais e dos estudantes que, neste ano, tiveram um engajamento muito maior no enfrentamento da violência. Esse foi o diferencial para a evolução do programa no Rio Grande do Sul”, explicou. Os casos de indisciplina em sala de aula, por exemplo, sofreram uma redução de 30,8%. Foram 25.888 no segundo semestre de 2016 contra 17.938 no último semestre de 2017. Os casos de bullying passaram de 6.775 contra 4.946 no mesmo período (-27%) e o uso ou tráfico de drogas passou de 1.003 casos para 610, com uma redução de 39,2%.

 

Metas
Além da criação de um aplicativo e do jogo de computador que vai permitir que os jovens lidem com os conflitos de forma virtual, a meta de 2018 para a Cipave é a atualização on line e trimestral dos dados sobre a violência no site do programa e a formação de comissões em todas as escolas da rede estadual. Do total de 2.545 escolas, 2.430 participam do programa. A Cipave ainda vai contar com novos parceiros, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB RS), a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades no Rio Grande do Sul (Faders), os Escoteiros do Brasil e a Fundação Milton Campos.

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