Um novo olhar sobre o Campus

Professores fizeram uma trilha guiada, conhecendo de perto a área verde, fauna e flora que compõe o Campus universitário

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Professor fizeram trilha para conhecer o campus de uma outra formaProfessor fizeram trilha para conhecer o campus de uma outra forma
Professor fizeram trilha para conhecer o campus de uma outra forma
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Teve sol e chuva, descontração e muita caminhada: um momento para exercitar o corpo e a mente. Juntos e misturados, os professores da Universidade de Passo Fundo (UPF) participantes da 3ª edição do Curso de Qualificação Docente puderam fazer uma pausa nas atividades de sala de aula para um encontro com a exuberante natureza do Campus. Proposta pela atividade “Juntos e Misturados: 50 anos e um novo olhar sobre o nosso Campus”, que marcou o encerramento do curso, na manhã desta quinta-feira, dia 11 de janeiro, a rotina diária que a cada dia toma a atenção foi substituída pela possibilidade de estar em contato com fauna e flora que fazem o Campus universitário único.


A atividade iniciou com um café da manhã que integrou mais de 100 professores participantes. Após, o grupo teve um alongamento e saiu para uma trilha guiada que contou com o suporte dos professores da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia, além de explicações dos professores do Instituto de Ciências Biológicas e Faculdade de Agronomia de Medicina Veterinária, sobre fauna e flora, reciclagem e recursos hídricos.


Presente na atividade, o reitor da UPF, professor José Carlos Carles de Souza destacou que essa é uma atividade diferenciada que promove um encontro com a natureza. “O conhecimento é a nossa natureza e é esse espaço que precisamos conhecer. Por isso, fazemos essa caminhada pelas áreas verdes que compreendem o nosso Campus I. Uma atividade diferente e prazerosa”, aponta. Para a vice-reitora de Graduação, professora Rosani Sgari, a atividade fecha com chave de ouro a formação proposta pela Vice-Reitoria. “A chave está nas mãos dos professores que acreditam na formação docente continuada e o ouro está aqui no Campus, no conhecimento. Nessa atividade podemos sentir a sinergia de todos os professores que nos acompanham, uma ação interdisciplinar que conta com a presença de professores de todas as áreas”, afirma, destacando que são momentos ímpares que com trazem conhecimento e enriquecem. “Atividades como essa acabam despertando a nossa curiosidade e nos tornando melhores. A universidade cumpre sua missão de nos capacitar técnica e cientificamente, mas também de nos desenvolver enquanto pessoas”, define.

 

Conhecendo o Campus
O professor da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff), Rapahel Loureuro Borges, coordenou a trilha, auxiliado por outros docentes da unidade. Ele destaca que a intenção do passeio foi mostrar a universidade sob outros olhares. “Buscamos um trajeto que pudesse dar a volta no Campus sem utilizar a estrada, a fim de despertar o prazer pela atividade física e mostrar que o exercício físico pode ser prazeroso e realizado ao ar livre”, comenta o professor, que tem mapeada a área do Campus I, onde realiza diversas atividades de aventura, como rapel, slackline e escalada.


Para o professor Jaime Martinez, do ICB, a trilha buscou mostrar os espaços que normalmente não são utilizados no dia a dia. “A ideia foi mostrar a riqueza do Campus do ponto de vista da biodiversidade. Toda essa riqueza não é percebida. Integramos a atividade física e o conhecimento acerca de plantas e espécies animais. Só de aves, o Campus I concentra mais de 150 espécies, que utilizam o espaço para abrigo e reprodução, além de mamíferos e anfíbios, inclusive animais ameaçados de extinção. São mais de 70 espécies de árvores, algumas nativas e outras plantadas ao longo dos anos”, comenta ele.

 

Curso de qualificação
Atenta às grandes mudanças que impactam a educação superior, a UPF, por meio da Vice-Reitoria de Graduação (VRGRAD) e do Setor de Apoio Pedagógico (SAP) realizou de 8 a 11 de janeiro, a terceira edição do Curso de Qualificação Docente. O evento buscou fortalecer a formação pedagógica promovendo, entre os docentes, discussões sobre temas ligados às questões metodológicas e à educação inclusiva, especialmente frente às políticas de ensino superior em vigor, levando à qualificação das práticas educacionais.


A atividade consolida uma nova concepção formativa, voltada às relações interpessoais, ao uso de tecnologias e a inovação, que perpassa a formação humana e técnica do professor, verdadeiro propulsor das modificações na educação. Para Rosani, o curso superou as expectativas. “Tivemos mais de 500 professores participando, se inserindo nas atividades. O professor compreende que é preciso qualificar-se e reinventar-se em todos os sentidos, dos conceitos, de metodologias, de uso de tecnologias”, conclui ela.

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