Desenhos como gratidão

Crianças que são atendidas pelas Casas de Acolhimento produzem pinturas para homenagear apoiadores

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As crianças e adolescentes atendidas nas casas de acolhimento mantidas pela Secretaria de Cidadania e Assistência Social da Prefeitura de Passo Fundo encontraram uma forma criativa de agradecer a todos os parceiros do programa Egrégora: pintando quadros. Com frases de agradecimentos e desenhos das próprias crianças e adolescentes, as telas estão sendo entregues de presente para os parceiros. 

O Egrégora é um programa que busca o envolvimento voluntário da comunidade com as casas de acolhimento e com as famílias acolhedoras através de doações em dinheiro, material, serviço ou oficina, de acordo com a disponibilidade. As casas de acolhimento são os locais que acolhem crianças e adolescentes por meio de medidas judiciais, com direitos violados e vínculos familiares fragilizados ou rompidos. Atualmente cerca de 50 crianças e adolescentes estão acolhidas nas três casas existentes no município.

Esta foi uma forma de reconhecimento da importância de cada um no processo que envolve o acolhimento institucional e de ressaltar que, em virtude dessa atitude, as crianças têm sido beneficiadas através do empenho desses parceiros. “Como gestão sentimos que a participação da sociedade em algo tão complexo como é o acolhimento acrescenta força ao trabalho de cuidar e garantir a proteção integral das crianças e adolescentes, sentimos que compartilhamos essa responsabilidade, e o resultado reflete nos protagonistas deste trabalho”, destaca Elenir Chapuis, secretária-adjunta de Cidadania de Assistência Social.

Programa Egrégora
O programa foi idealizado pelo Ministério Público através da promotora de justiça Clarissa Ammélia Simões Machado, junto com a Prefeitura de Passo Fundo, sendo a Secretaria de Cidadania e Assistência Social responsável pela execução. O objetivo é o de, prioritariamente, envolver os diversos segmentos da sociedade local com as questões que dizem respeito à proteção dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos em razão da privação do convívio familiar e da consequente inserção no Programa Municipal de Acolhimento Institucional ou Familiar e, paralelamente, reforçar as responsabilidades legais das demais instituições, poderes e órgãos oficiais encarregados da defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Desde a sua implementação, diversos parceiros têm se envolvido com o programa e as demandas das casas de acolhimento, seja como parceiro financeiro, oficineiro ou de serviço. Os parceiros financeiros repassam valores ou produtos para investir nas crianças e adolescentes acolhidos, sem envolver-se diretamente; já os parceiros oficineiros realizam oficinas junto às crianças e adolescentes, de artesanato, dança, esporte, reforço escolar, atividades de recreação, passeios, dentre outros; e os parceiros prestadores de serviços, dentro da sua própria especialidade, oferecem a prestação de um serviço, por exemplo: cabeleireiros, dentistas, entre outros.

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