Professores da rede municipal discutem reajuste salarial

Magistério se reuniu, ontem, no CTG Lalau Miranda, para votar conjunto de reinvindicações que serão enviadas ao poder executivo

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Professores votam propostas de reivindicaçõesProfessores votam propostas de reivindicações
Professores votam propostas de reivindicações
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Cerca de 300 professores da rede municipal de Passo Fundo se reuniram na tarde de quarta-feira (21) em uma Assembleia organizada pelo CMP Sindicato e Sindicato dos Professores Municipais de Passo Fundo, para debater uma série de reinvindicações que serão encaminhadas ao executivo.


Entre as causas pleiteadas está o reajuste salarial; a promoção das professoras de educação infantil que ainda não passaram pela troca de nível; a defesa da isonomia salarial do professor municipal com os demais servidores de mesma graduação, e a manutenção do texto do Plano Municipal de Educação.

 

Através de votação, os professores aprovaram por unanimidade todas as propostas. Na negociação, o magistério reivindica a data-base de 7.67%, tratando-se do piso nacional dos educadores, que ficou em 6.81%, com acréscimo das correções referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março, que estão em atraso. O professor e diretor do CMP, Eduardo Albuquerque, afirma que, "se o percentual estabelecido pela categoria não for contemplado pela prefeitura, Passo Fundo deve ficar abaixo do piso nacional pela primeira vez desde que foi instituída a Lei Federal que regulamenta o piso salarial para os profissionais do magistério". Em dezembro, o piso nacional passou de R$2.298 para R$2.445,35 e os professores da rede municipal de Passo Fundo têm recebido um salário de R$2.304, havendo defasagem.

 

Além do reajuste, as professoras da educação infantil reivindicam promoção, ou seja, a progressão de um nível para outro, de acordo com a especialização de cada uma. A assessoria de imprensa do CMP Sindicato comenta que há mais de quatro anos, mais de 100 professoras da educação infantil aguardam essa promoção, que é garantida no momento da aprovação no concurso. No entanto, a Prefeitura não tem atendido aos pedidos, alegando falta de vagas. Em decorrência disso, o CMP elaborou um projeto de como resolver a situação sem que seja preciso a criação de novas vagas, mas o executivo não se manifestou sobre o assunto.

 

A última pauta a ser votada pelos professores foi a manutenção do texto original do Plano Municipal de Educação. A pauta foi levantanda após tentativas de vereadores de, recentemente, tentar colocar a alteração do PME para votação na Câmara de Vereadores.

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