Região não teve nenhum caso de Dengue confirmado

Foram notificados 18 casos suspeitos nos municípios de abrangência da 6ª CRS até o dia 3 de março

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Somente um caso de Dengue foi confirmado até o momento no EstadoSomente um caso de Dengue foi confirmado até o momento no Estado
Somente um caso de Dengue foi confirmado até o momento no Estado
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Em dois meses, a 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), de Passo Fundo, registrou a metade de casos suspeitos de dengue de todo o ano passado. Até 3 de março, foram notificados 18 casos nos municípios de abrangência desta CRS. Em 2017, foram 36 casos ao total. Nenhum caso foi confirmado na região até o momento. As informações são do Boletim Epidemiológico, apresentado na sexta-feira (9), pela Secretaria Estadual da Saúde.

 

Outros sete casos chegaram à 6ª CRS desde o dia 3 de março até a sexta-feira (9) e estão em análise. Passo Fundo teve 12 casos notificados desde o início do ano. Outros sete municípios também apresentaram suspeitas: Marau (quatro casos), Carazinho (dois), Tapejara (um caso), Lagoa Vermelha (dois), Tapera (dois), Vila Lângaro (um) e Sertão (um).

 

Somente um caso (importado, em residente de Teutônia) de Dengue foi confirmado até o momento no Estado. O número, de 18 casos, pode parecer alto para o período, mas, de acordo com o informativo, há um aumento no percentual de notificações durante a sazonalidade da doença, que ocorre entre os meses de novembro a maio. A análise da Secretaria de Saúde, inclusive, aponta para uma redução significativa na doença em relação aos anos anteriores, já que no mesmo período haviam sido confirmados nove casos em 2017 e 541 em 2016.

 

O responsável pela vigilância epidemiológica da 6ª CRS, Gilberto Santetti, ressalta a importância dos profissionais da saúde notificarem os casos suspeitos. “Os médicos, quando atenderem um caso com suspeita de dengue, que entrem em contato e notifiquem para que as equipes das vigilâncias ambiental e epidemiológica investiguem o caso. Tem uma série de ações que são desencadeadas para os casos suspeitos, mesmo que não se confirme posteriormente. A gente faz as ações preventivas para evitar que tenhamos dengue na região ou no Estado”, destaca.

 

Em 2018, até o momento, foram 44 casos suspeitos de Febre de Chikungunya no RS. Já de Zika Vírus, foram 28 casos notificados. Zika e Chikungunya não apresentam, até o momento, casos confirmados no Estado. A região da 6ª CRS apresentou cinco casos suspeitos de Febre de Chikungunya e um de Zika Vírus. Nenhum foi confirmado na região.

 

Febre amarela

Os informes foram feitos durante a reunião do Comitê de Monitoramento em Saúde Pública, que reúne órgãos e entidades ligados à saúde e outras áreas com ações relacionadas ao tema. Durante a apresentação, o secretário João Gabbardo dos Reis relembrou o segundo caso importado de febre amarela registrado no Estado, divulgado na última terça-feira (06). Trata-se de um jovem do sexo masculino de 19 anos, residente em São Leopoldo. O rapaz esteve em viagem a Minas Gerais, onde há a circulação do vírus silvestre, entre os dias 23 de janeiro e 4 de fevereiro. Ao retornar ao Estado já apresentava sintomas de febre, calafrios e insuficiência hepática, sendo internado no mesmo dia que chegou de volta e tendo alta no último dia 25 de fevereiro.

 

O Rio Grande do Sul não apresentava casos confirmados de febre amarela desde 2010, quando foi registrado o último importado. Casos autóctones (contraídos dentro do Estado) não são confirmados no RS desde 2009. O Brasil confirmou 846 casos e 260 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 6 de março deste ano, distribuídos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Distrito Federal.

 

A SES recomenda que a população mantenha atualizada a sua vacinação contra a febre amarela, prioritariamente para quem circula ou mora junto a áreas de matas ou tem previsão de viagem para esses lugares, dentro ou fora do Rio Grande do Sul. Quem já tomou ao menos uma dose da vacina já tem imunização suficiente para toda a vida, pois a vacina deixou de ter validade de 10 anos e passou a ser dose única.

 

Comitê de monitoramento

O comitê de monitoramento foi criado pelo Governo do Estado, com a coordenação da Secretaria da Saúde, para reunir outras secretarias estaduais e outras entidades e órgãos e discutir ações e projetos estratégicos. Na reunião de sexta-feira (09), estiverem presentes representantes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), das secretarias estaduais da Educação; do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos; da Fazenda; e da Segurança Pública. Além deles, participaram ainda os representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, da Fundação Nacional da Saúde (Funasa), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater/RS-Ascar), Sindicato Médico do Estado (Simers), Casa Civil e Defesa Civil do Estado.

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