Servidores decidem por paralisação

Simpasso e CMP buscam pressionar a Prefeitura a uma nova negociação de reajuste salarial

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Servidores votam a favor de paralisaçãoServidores votam a favor de paralisação
Servidores votam a favor de paralisação
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Na tarde de hoje, o Simpasso e o CMP Sindicato se reuniram em Assembleia na Câmara de Vereadores para deliberar a respeito do reajuste salarial e das datas destinadas à paralisação das categorias. Servidores chegaram ao consenso de parar por três dias, começando amanhã.

 

A Câmara de Vereadores de Passo Fundo esteve lotada pelo Simpasso, que representa os servidores municipais e o CMP Sindicato, que representa o magistério municipal, em convocação para deliberar sobre o percentual de reajuste salarial dos servidores e sobre as datas e horários em que devem ocorrer as paralisações. Essas mobilizações ocorrerão em protesto à última proposta do poder Executivo, de reajustar o salário dos servidores em 1.64%, percentual que foi rechaçado pelo funcionalismo do município. A categoria reivindica um ajuste de 7.67%, que inclui o ajuste nacional mais o acréscimo das correções referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março.


Na Assembleia, os servidores puderam votar a favor ou contra a realização das paralisações e, em decisão unânime, o resultado foi favorável às mobilizações, que devem iniciar hoje em concentração no Paço Municipal. O presidente do Simpasso, Éverson Da Luz, defendeu a unificação do Simpasso e do CMP nas manifestações. Dessa forma, ficou decidido que na quarta-feira (14) e sexta-feira (16), das 8h da manhã às 17h da tarde, ambos os Sindicatos devem realizar uma paralisação conjunta. Já na quinta-feira (15), a paralisação será somente do CMP e na terça-feira (20), do Simpasso, sendo que nesse dia também deve ocorrer uma nova Assembleia, com expectativa de proposta do Poder Executivo. Os servidores membros do Simpasso argumentaram pela paralisação nos três dias consecutivos dessa semana, tal qual decisão do CMP, porém, de acordo com a assessora jurídica da entidade, Paula Cristina Padilha, três dias consecutivos de mobilização configuram greve e, para tanto, é necessário avisar o Poder Executivo com 72 horas de antecedência. O Simpasso, contudo, já havia elaborado um edital de paralisação, o que fez com que a resolução final fosse de manter os dias intercalados. Em caso de não cumprimento das demandas pleiteadas pelo Simpasso e CMP, os presidentes das entidades defendem que o próximo passo deverá ser uma greve geral.

 

Educação Infantil
As professoras da educação infantil também devem aderir à paralisação, mesmo após interromper uma mobilização parcial que durou doze dias, frente à proposta da Prefeitura de iniciar o encaminhamento das promoções dessas professoras, processo que esteve pendente por cinco anos. Essa progressão das educadoras de um nível para outro, de acordo com a especialização de cada uma, deveria ocorrer automaticamente desde que são aprovadas em concurso público, mas não é o que acontece. Mais de 100 professoras aguardam essa promoção e a proposta da Prefeitura é de iniciar o encaminhamento de pelo menos 5 dessas educadoras em 2018. Mesmo aceitando a proposição, a categoria fez uma contraproposta, solicitando a construção de uma previsão orçamentária que contemple pelo menos 60 promoções a curto prazo, além da criação de uma comissão que agilize a busca de recursos financeiros que atendam as demandas das promoções.

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