Rede elétrica comporta somente lâmpadas

Situação precária impede utilização de outros equipamentos elétricos na Escola Lucille Fragoso de Albuquerque

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Problemas elétricos são constatados desde outubro do ano passadoProblemas elétricos são constatados desde outubro do ano passado
Problemas elétricos são constatados desde outubro do ano passado
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A única imagem que a televisão da Escola Estadual Lucille Fragoso de Albuquerque pode exibir, é o reflexo de uma sala vazia. A precariedade da rede elétrica, e os riscos decorrentes disso, impedem que o equipamento, assim como ventiladores, computadores e projetores sejam ligados durante os dias letivos. Ontem, mais de 200 pais, alunos e professores protestaram contra esta situação precária que coloca em risco a comunidade escolar. Desde outubro do ano passado a escola sofre com problemas na rede elétrica. Uma rede elétrica obsoleta que não recebe reformas desde que a escola foi criada há cerca de 60 anos. A sobrecarga na rede permite apenas o uso de lâmpadas nas salas de aulas. Os demais eletrônicos não podem ser aproveitados, impossibilitando a utilização da sala de informática, como também ventiladores e ar condicionados, pelos mais de 500 alunos, nas 16 salas espalhadas pela escola. As aulas retornam normalmente durante a manhã e tarde desta quarta-feira.

A direção começou a constatar o problema de sobrecarga na escola quando as lâmpadas começaram a queimar. Com isso, a diretora do colégio, Solange Aparecida Martins, enviou um comunicado para a 7ª Coordenadoria Regional da Educação (CRE) relatando os incidentes. Uma arquiteta avaliou as condições do prédio e identificou que o mesmo precisa ser interditado parcialmente. Desde então, apenas as lâmpadas podem ser utilizadas, uma vez que o uso de ventiladores, projetores, computadores e televisores causam sobrecarga na rede. Nos dias quentes, as crianças reclamam do calor, já que não podem utilizar ventiladores e ar condicionados. “A partir dai começamos a pedir para que o Governo nos autorizasse a fazer a reforma. Aí começou a luta. Nós sempre pedindo e sempre ficando com promessas”, disse a diretora.

Coordenador da 7ª CRE de Passo Fundo, Elton de Marchi afirma que a Escola apresenta condições para continuar funcionando. “Nós estivemos lá. As crianças não correm risco nenhum. Existem universidades e escolas que não tem ar condicionado. Não tem fios expostos, é só queda de energia”, informou. Engenheiros realizam uma vistoria nesta quarta-feira. “Vão ver o que precisa ser feito, trocar a fiação que é velha, e vamos ver se conseguimos providenciar (a reforma) o mais rápido possível”, completou Elton de Marchi.

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