A Universidade de Passo Fundo (UPF) aderiu ao Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, iniciativa do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça e Cidadania. O objetivo do Pacto é incentivar a educação em direitos humanos no ensino superior por meio de um plano de trabalho que contemple a aproximação entre instituições educacionais e comunidade, inserção de conhecimentos, valores e práticas convergentes com os Direitos Humanos no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão e na convivência universitária e comunitária. O Comitê Gestor na UPF, composto para formalizar a adesão, é formado por representantes de dirigentes, professores, estudantes e funcionários.
A representante da Extensão, que integra o comitê, profa. Cristina Fioreze, destaca que a motivação da UPF, em aderir ao pacto, está associada ao seu compromisso histórico, como universidade comunitária, com o desenvolvimento da região na perspectiva da promoção dos direitos humanos e da cultura de paz. “A adesão ao pacto permitirá à UPF ter acesso a editais com recursos públicos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão, por exemplo, o que é um ganho para a universidade e para a região. Um pacto dessa natureza foca a reflexão sobre o envolvimento de cada indivíduo e do coletivo no aprofundamento da educação em direitos humanos”, destaca.
A partir da constituição do Comitê Gestor, foi elaborado o Plano de Trabalho da UPF, documento em que constam as ações desenvolvidas pela nossa instituição no âmbito do ensino, da pesquisa, da extensão, da gestão e da convivência comunitária. Esse processo se deu de forma conjunta por diversas áreas da instituição pautado no diálogo e na premissa de construção coletiva de uma proposta transversal a temática em questão e realidade da UPF.
Iniciativas
Com o objetivo de ir além do aspecto acadêmico e impactar de forma positiva a qualidade de vida da comunidade regional, a UPF tem realizado ações que contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e humana.
A vice-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários, Bernadete Maria Dalmolin, frisa que o MEC condicionou alguns editais à adesão deste pacto, como forma de induzir reflexões e práticas universitárias que possam ser formativas dos aspectos humanísticos, tão importantes para o desenvolvimento humano, social e cultural. “Desenvolver no dia-a-dia nossas atividades acadêmicas e de gestão promovendo relações de respeito a todos com escuta, participação democrática e solidariedade são algumas formas de exercitar esses conceitos”, ressalta.
Dentre as diversas ações desenvolvidas acerca da temática que englobam Promoção da Diversidade, Paz e Direitos Humanos, destaca-se:
O processo de construção do Código de ética e Conduta está acontecendo desde 2016 de forma ampla e dialógica, articulado com a implementação da Política de Responsabilidade Social Universitária (RSU), que tem como tema transversal os direitos humanos. Nesse sentido a instituição também tem dado continuidade ao processo de implementação da RSU, com a elaboração de planos de ação em responsabilidade social por Vice-Reitoria e por Unidade Acadêmica e a criação de indicadores para monitoramento e avaliação.
Por meio do dos projetos de extensão Observatório de Educação, Juventude e Sociedade – Cátedra da Unesco e Núcleo de Mediação e Justiça Restaurativa (Mediajur) a instituição tem promovido discussões e ações acerca do enfrentamento a violência, práticas de mediação e cultura de paz.
Como uma proposta de educação continuada para professores da educação básica anualmente é realizado para a comunidade regional o Seminário de Atualização Pedagógica para Professores da Educação Básica (Semape) abordando as temáticas do pacto.
