Baixa umidade relativa do ar agrava problemas respiratórios

Com a incidência de dias quentes e secos na região, médica otorrinolaringologista alerta para alguns cuidados que devem ser tomados a fim de evitar o ressecamento das vias aéreas

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Tomar água pode ajudar a reduzir os efeitos da baixa umidadeTomar água pode ajudar a reduzir os efeitos da baixa umidade
Tomar água pode ajudar a reduzir os efeitos da baixa umidade
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No Rio Grande do Sul, em que os meses de outono têm entre as principais características o tempo seco, é comum se deparar com dias de baixo índice da umidade relativa do ar. Em Passo Fundo, por exemplo, o padrão de umidade têm se aproximado dos 30% nas últimas semanas. “O mês de abril vem sendo marcado pela baixa umidade relativa do ar no Estado e isso pode ser associado à chuva abaixo da média e aos dias mais secos, presentes especialmente na semana passada”, explica o observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet, Ivegndonei Sampaio.


Embora não seja nenhuma anormalidade para a época, é importante salientar que o nível ideal da umidade relativa do ar para o organismo humano gira entre 40 e 70%, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O nível entre 21 e 30%, que se repete com frequência na região, é considerado estado de atenção, já que pode causar danos à saúde da população. A médica otorrinolaringologista do Hospital da Cidade (HC), Thaís Marques da Costa, explica que os principais problemas registrados em dias muito secos se devem ao ressecamento das vias aéreas, facilitando a diminuição da defesa dos pacientes, que ficam vulneráveis a problemas respiratórios.


Portanto, em dias assim, tomar alguns cuidados extras é fundamental para evitar, além dos problemas respiratórios mais comuns, a irritação nos olhos, dores de cabeça, sangramento nasal, desidratação e ressecamento da pele. Ainda segundo a médica, o período mais crítico ocorre entre as 12h e 16h, horário em que o sol costuma atuar com mais força. “É importante evitar exercícios físicos nesses horários e, caso os faça, lembrar de fazer algumas pausas; prezar sempre pela hidratação, bebendo bastante água; e, se possível, fazer a higiene nasal para evitar o ressecamento da área”, alerta. Em casos ainda mais graves, quando a umidade relativa do ar alcança níveis considerados de alerta ou de emergência, cuidados relativos ao ambiente também devem ser levados em consideração. Para tanto, a opção mais eficaz é utilização de umidificadores de ar.

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