Relevo será representado pelo curso de Geografia

Curso de Geografia da UPF está produzindo uma maquete de quase 4m²

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A maquete desenvolvida pelo Curso de Geografia, que será apresentada no Muzar, vai fazer parte do circuito de exposições que será aberto à comunidade no mês de julho.A maquete desenvolvida pelo Curso de Geografia, que será apresentada no Muzar, vai fazer parte do circuito de exposições que será aberto à comunidade no mês de julho.
A maquete desenvolvida pelo Curso de Geografia, que será apresentada no Muzar, vai fazer parte do circuito de exposições que será aberto à comunidade no mês de julho.
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Curso de Geografia da UPF está produzindo uma maquete de quase 4m² que vai representar o relevo de Passo Fundo e do Berço das Águas
Representar o relevo de Passo Fundo e, ainda, do espaço conhecido como do Berço das Águas – que compreende, também, áreas dos municípios de Coxilha e Mato Castelhano – é o desafio do Curso de Geografia da Universidade de Passo Fundo. A proposta do Projeto Rio Passo Fundo - desenvolvido pelo Museu de Artes Visuais Ruth Schneider (MAVRS), com o apoio do Museu Histórico Regional (MHR), do Museu Zoobotânico Augusto Ruschi (Muzar) e do Comitê Rio Passo Fundo e realizado com o patrocínio do Programa CAIXA de Apoio ao Patrimônio Cultural Brasileiro 2017/2018 – é que, através de uma maquete, exposta no Muzar, a comunidade possa compreender, de forma mais clara, o relevo, sua altitude e os importantes pontos que compreendem a área.


Desafio para o curso
Com quase 4m², a maquete – que é a maior já construída dentro do curso está em fase final de produção. Para chegar no resultado, no entanto, o trabalho iniciou ainda em 2017. “Imediatamente aceitamos a demanda uma vez que, para o curso de Geografia, é uma oportunidade de termos os alunos inseridos em um trabalho prático”, inicia a coordenadora do curso, professora Luciane Rodrigues de Bitencourt. “A representação em maquete é uma forma de representarmos cartograficamente algum espaço geográfico, nesse caso, além da cidade de Passo Fundo é, especialmente, o Berço das Águas e as principais nascentes que o local abriga: Rio Passo Fundo, Rio Jacuí, Rio Taquari-Antas e Rio Apuaê-Inhandava”, complementa.


Ela explica, também, que o trabalho envolveu o estudo de mapas, definição de área a ser representada, elaboração de moldes, recorte, escolha de cores e, por fim, a pintura do material – que está sendo colorido com as tintas naturais produzidas pela professora Maria Lucina Bueno e pelos estagiários que acompanharam o processo. “Para a Geografia foi muito importante o envolvimento com o Projeto, uma vez que trabalhamos com hidrografia e relevo em sala de aula. Assim, no momento em que se foi a campo, é possível perceber a troca de experiências e essa parceria com os outros cursos para discutir assuntos que são trabalhados academicamente enriquece os alunos e os professores”, enfatiza a professora.


Representação cartográfica
Depois de pintada, a maquete ainda vai passar por uma finalização para demarcar pontos importantes da cidade. A bolsista Allana Antunes Perin, que participou do Projeto desde o início, explica que serão indicados, além dos Rios e nascentes, as praças, parques e a própria Universidade. “Essas indicações são importantes para que a comunidade possa se identificar na maquete e perceber o quão longe ou o quão perto estamos dessas localidades”, coloca e acrescenta, ainda, que a representação mais importante é, de fato, a do relevo. “O relevo de Passo Fundo começa depois dos 500m de altitude em relação ao nível do mar. Cada uma das cores vai representar uma elevação de 50m. Assim, o ponto com maior altitude chega a 756m”, explica.


Crescimento
Para Bruno Ribeiro de Oliveira, bolsista ao lado de Allana, a vivência no Projeto Rio Passo Fundo garante experiência e crescimento. “O trabalho tem sido de grande significância para mim. Está sendo um Projeto que me abre muitos horizontes, justamente pela questão interdisciplinar. É possível ter uma visão mais ampla daquilo que está sendo feito”, coloca. “O Projeto nos desafia a entender a importância da proteção a esse patrimônio histórico, politico, cultural que é o Rio Passo Fundo. É preciso maior visibilidade e preservação desse Rio que se mostra muito pressionado pelas atividades antrópicas. É preciso ter um olhar mais cuidadoso com ele porque ele faz parte do nosso lugar”, conclui.

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