Estudos recentes mostram um aumento no número de casos de crianças diagnosticadas com transtorno do espectro do autismo (TEA) no mundo. O último relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) revelou que uma em cada 59 crianças norte-americanas tem autismo. O estudo, divulgado neste ano, tomou como base o ano de 2014. Dois anos antes, o mesmo índice apontava um caso a cada 68 crianças. No Brasil, há poucas estatísticas precisas sobre casos, mas estima-se que uma em cada 100 crianças nasça com o transtorno.
Em virtude do número de casos e pensando em melhor compreender as pessoas que possuem o TEA, a Secretaria de Saúde do município, em parceria com a Universidade de Passo Fundo e a Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma), promoverá um evento para abordar o tema. Realizado pela Associação Pandorga, de São Leopoldo, o evento abordará conteúdos relacionados ao transtorno, bem como dados estatísticos, causas, especificidades, comunicações, agravantes entre outros tópicos. Os conteúdos teóricos são exemplificados e ilustrados por uma referência constante a experiências e casos concretos da vida cotidiana de pessoas autistas, seus familiares, cuidadores e educadores.
Os palestrantes serão Heide Kirst e Nelson Kirst. Heide possui graduação em Educação Especial pelo Institut d’Études Sociales de Genebra/Suíça e é fundadora da Associação Pandorga. Nelson é professor emérito de Teologia e colaborador voluntário da associação. O “Jornadas Pandorga de Autismo” será realizado no dia 29 de setembro, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, no Centro de Eventos da UPF. O valor da inscrição é de R$ 10, a ser pago no local. O contato para mais informações é o (51) 3509-2900 ou 99537-1331.
Sobre a associação
A Associação Mantenedora Pandorga é uma entidade civil de caráter beneficente, e sem fins lucrativos, que integra a rede assistencial de proteção social e defesa de direitos, localizada na cidade de São Leopoldo/RS. O serviço da organização articula-se com a rede e demais órgãos do sistema de Garantia dos Direitos, a fim de qualificar a intervenção e buscar a efetivação dos direitos das pessoas com um transtorno do espectro do autismo (TEA). Essa articulação se dá com os diversos Poderes do Estado (legislativo, executivo e judiciário), em especial com o Ministério Público (MP), prefeituras municipais (CRAS, CREAS, CAPS e outros órgãos), entidades do Governo do Estado e entidades coirmãs, particularmente a Rede Gaúcha Pró Autismo.