Educação como elemento central para o desenvolvimento humano, social e econômico

Movimento ?EURoeEducar é a nossa ação?EUR? da UPF quer despertar a atenção da sociedade para a importância de uma educação de qualidade

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Movimento ?EURoeEducar é a nossa ação?EUR? foi lançado pela UPF neste mês de marçoMovimento ?EURoeEducar é a nossa ação?EUR? foi lançado pela UPF neste mês de março
Movimento ?EURoeEducar é a nossa ação?EUR? foi lançado pela UPF neste mês de março
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É sempre momento de falar de educação. Ela é atual em todos os tempos: passado, presente e futuro. A Universidade de Passo Fundo (UPF) acredita que só por meio dela a realidade pode ser transformada para melhor. A campanha “Educar é a nossa ação”, lançada neste mês de setembro pela UPF, pretende não ser apenas um movimento institucional, mas uma “bandeira” da sociedade. 
 
É imprescindível falar sobre os problemas atuais da educação no Brasil e sobre a importância do educador para o desenvolvimento do país. “A UPF é uma instituição comunitária, cuja tradição na oferta de cursos de formação de professores é reconhecida pela comunidade, sendo essa uma de suas características fundantes. Provocar tão importante discussão sobre o professor e seu papel é consequência de tal vocação e, nesse sentido, a campanha ‘Educar é a nossa ação’ almeja contribuir para o atendimento das demandas sociais da educação nos seus diferentes âmbitos”, destacou o vice-reitor de Graduação da UPF, professor Dr. Edison Alencar Casagranda.
 
Ao ser influenciado por diferentes fatores, o processo educativo é, naturalmente, complexo, mesmo quando as demais condições que o impactam são favoráveis ou estão alinhadas. “Em momentos de instabilidade financeira e política, entre outras, como o que estamos vivemos, a educação padece profundamente, porque reflete o ambiente social e as relações interpessoais que o caracterizam. Por se tratar de uma atividade verdadeiramente humana, que implica trocas e a construção de conhecimento, a ação pedagógica está, sem dúvida, atrelada às condições dos sujeitos nela envolvidos – sejam estudantes, professores, pais ou gestores”, afirma Casagranda. 
 
No cenário atual, o professor tem um papel fundamental e desafiador de contribuir para a reflexão crítica da sociedade. “O professor assume um papel ainda mais desafiador, por ter condições de, em sua intervenção qualificada junto aos estudantes, contribuir para a reflexão crítica acerca das questões que mazelam a sociedade, em vista da construção de possibilidades de enfrentamento e superação das dificuldades”, garante o vice-reitor de Graduação.
 
É sempre momento de falar da importância da educação
As instituições de ensino e os profissionais da educação, historicamente e de modo sistemático e contundente, têm apontado as potencialidades dos processos educativos e denunciado o efeito nefasto do descaso com a educação no Rio Grande do Sul e no Brasil. “Vivemos um período de grandes contradições: por um lado, se frisa com convicção que a educação de qualidade é um dos elementos centrais para o desenvolvimento humano, social e econômico, por outro, as ações do poder público em relação à educação são de redução de incentivos e investimento no ensino, na pesquisa e na extensão e de desvalorização da carreira docente”, comenta a coordenadora da Coordenadoria das Licenciaturas (Coorlicen) da UPF, professora Dra. Carina Tonieto.
 
Investimentos urgentes na educação
Para desenvolver uma educação de qualidade, é preciso receber investimentos do poder público. “Educação de qualidade não se faz sem políticas públicas ou sem investimentos nas pessoas, nas condições de trabalho e na infraestrutura”, observa a coordenadora do Coorlicen.
 
Conhecimento sobre os caminhos para melhoria da educação existe, mas ele é ignorado. “Há muito conhecimento científico acumulado, fruto de pesquisas sérias e responsáveis, desenvolvidas nacional e internacionalmente, apontando quais são os caminhos promissores para a melhoria da educação e muitos saberes dos profissionais da educação elaborados no cotidiano das instituições, porém, os gestores educacionais, representantes do poder público, ignoram esses saberes historicamente acumulados nas suas tomadas de decisão e implementação de políticas públicas para a educação”, aponta a professora Carina.
 
Tempos difíceis
É preciso avançar em relação às condições de trabalho dos profissionais de educação e de aprendizagem para os alunos. “Se espera muito da educação e dos sujeitos envolvidos nos processos. Das instituições, dos profissionais da educação e dos estudantes, cobra-se resultados e qualidade, no entanto, não se avança em relação às condições de trabalho dos profissionais da educação e às condições adequadas de aprendizagem para milhares de estudantes. Além disso, as descontinuidades nas políticas educacionais, atreladas às políticas de governo, não garantem a continuidade dos processos”, enfatiza Carina.
 
Sobre a campanha
O movimento “Educar é a nossa ação” realizará ações em escolas da rede de ensino municipal e estadual e na comunidade acadêmica e veiculará peças publicitárias em diferentes canais de comunicação, por meio de mídia impressa e digital. Mais informações estão disponíveis no site do movimento www.upf.br/educar.
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