Cresce número de municípios infestados

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Aumentou o número de municípios infestados pelo Aedes Aegypti, em 2018. Já são 313 cidades onde o mosquito transmissor da doença está presente. Em 2017, o número era de 246 – 67 a menos. Também chama atenção como, desde 2009, a quantidade de municípios infestados vem crescendo ininterruptamente ano após ano. A 6ª CRS de Passo Fundo é disparadamente a com maior registro do mosquito em diferentes cidades: 46. De um total de 62, ele não está presente em apenas 16.

 

“Esse mosquito não tem o vírus no organismo dele. Quem transmite é a fêmea e não o macho. Quando ela picar alguém doente com dengue, com o vírus no organismo, ela é infectada. A partir de sete dias, mais ou menos, ela passa a transmitir a doença. Felizmente eles não são mosquitos portadores de vírus”, explicou o enfermeiro responsável pela Vigilância Epidemiológica da 6ª Coordenadoria Regional da Saúde.

 

Cidades da 6ª CRS com presença do Aedes Aegypti
Água Santa, Almirante Tamandaré do Sul, Alto Alegre, Barracão, Barros Cassal, Cacique Doble, Camargo, Campos Borges, Carazinho, Casca, Ciríaco, Coqueiros do Sul, Coxilha, David Canabarro, Ernestina, Espumoso, Gentil, Ibiaçá, Ibirapuitã, Itapuca, Lagoa dos Três Cantos, Lagoa Vermelha, Marau, Mormaço, Não Me Toque, Nicolau Vergueiro, Paim Filho, Passo Fundo, Pontão, Sananduva, Santo Antônio do Planalto, Santo Expedito do Sul, São Domingos, São João da Urtiga, São José do Ouro, Serafina Correa, Sertão, Soledade, Tapejara, Tapera, Tio Hugo, Tunas, Vanini, Victor Graeff, Vila Langaro e Vila Maria.

 

Casos

Até o dia 20 de outubro, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS) havia registrado 674 casos suspeitos de dengue no estado. Destes, 20 foram confirmados. No entanto, todos são considerados importados, já que o vírus foi contraído fora do Rio Grande do Sul. Outros 561 foram descartados após serem analisados e outros 17 continuam aguardando investigação. Ainda restando cerca de dois meses para o final de 2018, o número de notificações caiu pela metade na comparação com 2017. Mesmo com a queda e nenhum caso Autóctone, o número de confirmações já superou o último ano. No ano passado, foram notificados 1329 e confirmados 19.

 

Na 6ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), com sede em Passo Fundo, o número de notificações (59) ainda é inferior em relação ao ano passado (71) – mas pode ser superado até o término de dezembro. Mas, assim como acontece em nível estadual, a quantidade de casos confirmados já é superior. Em 2018, duas suspeitas, ambas em Passo Fundo, testaram positivo para a doença, enquanto 2017 não registrou nenhuma confirmação.

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