Mídia reforça o combate ao Aedes Aegypti

O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas

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A Secretaria Estadual da Saúde (SES) lançou nesta semana uma nova campanha de mídia para o verão que reforça os cuidados com o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti. As peças serão veiculadas em rádios, internet e redes sociais trazendo informações que lembram a participação de toda a população para eliminar locais com água parada, que são onde o inseto deposita suas larvas para se reproduzir.

 

O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Por isso, a campanha de mídia acontece até fevereiro do próximo ano. A proposta busca chamar a atenção da população quanto a cuidados simples em suas casas e pátios. Como esses potenciais criadouros de larvas já são conhecidos por muitos, a campanha tem por objetivo reforçar a proatividade da população, já que além das ações do poder público no combate ao vetor, a população precisa fazer a sua parte.

 

Atualmente, o Rio Grande do Sul apresenta 315 municípios infestados pelo inseto – 93 deles, concentrados nas regiões Norte e Noroeste do estado, são considerados como em situação de alerta ou alto risco de surto. Leia mais aqui.

 

A estratégia contará com peças em rádio de Porto Alegre e interior, mídias externas em outdoors e em displays de carregamento de celulares em restaurantes da capital, além dos canais de mídias da Trensurb, rodoviária, catamarã e aeroporto. Nas redes sociais a campanha estará presente no Facebook, YouTube e Instagram com postagens de vídeos e imagens. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) fará ao longo do verão a distribuição de 25 mil materiais gráficos com informações de combate ao mosquito.

VÍDEO DA CAMPANHA

 

Medidas de prevenção contra o mosquito

O Aedes aegypti tem em média menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Para evitar a sua proliferação, as principais medidas são:

- Tampar caixas d'água, tonéis e latões
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo
- Guardar pneus sob abrigos
- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
- Manter lixeiras fechadas 
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro.

 

Situação epidemiológica

O Rio Grande do Sul não apresenta, até o momento, casos de dengue autóctones (contraídos dentro do estado). Até o início de dezembro foram registrados apenas 21 casos importados em residentes gaúchos que foram contaminados fora do RS. Já em relação ao vírus chikungunya, foram confirmados no período 11 casos autóctones em Santiago, além de outros oito casos importados distribuídos em oito cidades. Quanto ao zika, não houve caso confirmado RS no ano.

 

Apesar de o Rio Grande do Sul ser o estado com menor incidência no país, em outras regiões as doenças permanecem apresentando grande circulação. Dessa maneira, existe o perigo de que, em viagens, residentes gaúchos peguem alguma das enfermidades e tragam assim os vírus ao RS.

 

Dados até novembro já registravam no país mais de 220 mil casos de dengue, 80 mil de chikungunya e 7,5 mil de zika. As maiores incidências são nos estados de Goiás, Rio Grande do Norte, Acre, Paraíba, Espírito Santo, Pernambuco, Tocantins e Minas Gerais.

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