O verão, que começa às 20h22min desta sexta-feira (21), chega ao Rio Grande do Sul com temperaturas máximas mais amenas do que aquelas registradas nos últimos dias de primavera. Isto porque as áreas de instabilidade que têm atuado no Norte do Estado desde o último sábado (15) devem permanecer na região até, pelo menos, a próxima terça-feira (25), resultando em pancadas de chuva ocasionais.
Apenas nos últimos seis dias, Passo Fundo registrou 55mm de chuva, acumulando 64mm em todo o mês de dezembro. A média histórica para o período é de 173mm. “Foram dias de chuva intensa e rajadas de vento de intensidade forte a moderada. Para os próximos dias, ainda se prevê a ocorrência de algumas pancadas, principalmente até a madrugada deste sábado (22), mas elas devem perder a intensidade”, garante o observador meteorológico da Embrapa Trigo/Inmet, Ivegndonei Sampaio.
Ainda de acordo com Sampaio, a atuação das áreas de instabilidade na região contribuem também para temperaturas máximas mais amenas, mas as manhãs continuam abafadas. “Tivemos máximas de até 32°C ultimamente dias, o que é comum para a transição da primavera para o verão. Nos próximos dias, essas máximas caem, mas as mínimas no amanhecer não ficam abaixo de 15°C ou 16°C”.
Neste sábado, a mínima prevista é de 20°C e a máxima de 27°C. No domingo, de céu parcialmente nublado a nublado, a manhã deve ser agradável, com temperaturas variando entre 20°C e 26°C; há possibilidade de chuva à tarde e à noite. O mesmo se repete na segunda-feira. Já na terça-feira, a mínima cai para 17°C e máxima sobe para 28°C. “A previsão indica uma noite mais ou menos agradável na terça-feira, ficando em torno de 21°C”, afirma Sampaio.
Temporal deixa estragos em Carazinho
Em Carazinho, um temporal que atingiu o município na tarde da última quarta-feira (19) causou prejuízos para os moradores. Na Avenida Flores da Cunha, uma das principais vias da cidade, árvores que caíram com a força do vento geraram transtornos para os motoristas. No mesmo percurso, lojistas reclamaram também de vidros quebrados durante a forte chuva e ventania. No caso de residências, os principais relatos de estragos estão ligados a problemas como destelhamento e até mesmo o desabamento de um muro.