O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou sessão extraordinária para hoje (24), em Washington, nos Estados Unidos, para discutir a situação na Venezuela. A reunião ocorre um dia depois de Juan Guaid[ó se declarar presidente interino e o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, afirmar que se mantém no poder.
O Brasil, os Estados Unidos, a União Europeia, a Organização das Nações Unidas (ONU), o Grupo de Lima e a própria OEA se manifestaram favoravelmente a Guaidó em defesa de novas eleições gerais na Venezuela.
Internamente, Maduro resiste e conta com apoio da cúpula militar. Os confrontos entre simpatizantes do Maduro e de Guaidó promoveram manifestações nos últimos três dias. Segundo entidades civis, pelo menos 14 pessoas foram mortas por causa da forte repressão.
A situação na Venezuela se agravou após a posse de Maduro para o segundo mandato presidencial em 10 de janeiro. Para o Brasil, o Grupo de Lima, que reúne 14 países, e a OEA, o mandato é ilegítimo.
Nas redes sociais, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, elogiou a iniciativa do Parlamento venezuelano em designar Gustavo Tarre Briceño como representante especial para coordenar ações para o “restabelecimento da ordem constitucional e democrática” na Venezuela no âmbito da organização.