Um dia depois da cirurgia, Bolsonaro faz fisioterapia e sai da cama

Presidente realizou procedimento de 7 horas, ontem (28)

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Um dia depois de ser submetido à cirurgia para construção do trânsito intestinal, o presidente Jair Bolsonaro sentou-se hoje (29) em uma poltrona e fez fisioterapia respiratória e motora com “bom desempenho”. Por ordem médica, as visitas são restritas.

 

A informação foi divulgada no último boletim médico do Hospital Albert Einstein, onde ele está internado desde domigo (27).

 

Bolsonaro se manteve estável durante o dia, sem sangramentos e qualquer complicação. De acordo com o boletim médico, o presidente permanece em jejum oral, recebendo analgésicos e hidratação endovenosa.

 

Pela manhã, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse que o presidente tem previsão de volta aos trabalhos nesta quarta-feira (30), entre 9h e 10h.

 

Após 48 horas da cirurgia realizada ontem (28), o presidente retornará às atividades no gabinete montado no próprio hospital.

 

De acordo com Rêgo Barros, ao lado do quarto onde o presidente estará em recuperação, o Gabinete de Segurança Institucional organizou um espaço com equipamentos e estrutura técnica, que permitirá a Bolsonaro orientar seus ministros e conceder audiências.

 

Agradecimentos

O presidente agradeceu hoje (29) as orações recebidas e a atuação da equipe do Hospital Albert Einstein da capital paulista, responsável pela sua cirurgia ontem. No Twitter, Bolsonaro disse que está bem.

 

“Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem”, escreveu.

 

Segundo o boletim médico, Bolsonaro apresenta boa evolução clínica após a cirugia que durou sete horas, e reconstruiu o seu trânsito intestinal.

 

O presidente está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com os médicos, ele não apresentou sangramentos ou febre nem teve disfunções orgânicas. 

 

Bolsonaro foi mantido em jejum e recebe medicamentos para controle de dor, hidratação endovenosa e medidas de prevenção de trombose.

 

Segundo o boletim, o presidente volta a se alimentar por via oral de forma paulatina, após avaliação médica, que será feita diariamente.

 

Por quatro meses, desde o ataque a faca em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro utilizou bolsa de colostomia. No ano passado, ele passou por outras duas cirurgias de emergência.

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