Professores e pessoas com mais de 60 já podem se vacinar contra a gripe

Campanha terá no sábado, 4 de maio, o Dia D, com a abertura extraordinária dos postos para a imunização

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A partir desta segunda-feira (22/4), a campanha nacional de vacinação contra a gripe está aberta a todos os grupos considerados prioritários. Desde o dia 10 de abril, a estratégia foi vacinar crianças (maiores de seis meses e menores de seis anos) e gestantes.

 

Agora, se juntam os demais públicos considerados de risco, como pessoas com 60 anos ou mais, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), professores, trabalhadores da saúde e doentes crônicos.

 

No total, são mais de 3,7 milhões de gaúchos elegíveis para a vacinação (confira abaixo a população por grupos). A meta é alcançar, ao menos, 90% deles. A campanha terá no sábado, 4 de maio, o Dia D, com a abertura extraordinária dos postos para a imunização.

 

População dos grupos

Crianças (maiores de 6 meses e menores de 6 anos): 735 mil
Gestantes: 106 mil
Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto): 17 mil
Trabalhadores da área da saúde: 316 mil
Povos indígenas: 25 mil
Pessoas acima dos 60 anos: 1,47 milhão 
Professores: 110 mil
Sistema prisional (funcionários e apenados): 42 mil
Pessoas com comorbidades*: 970 mil
*Doenças crônicas respiratórias, cardíacas, renais, neurológicas ou hepática; diabetes; imunossupressão; obesidade; transplantados ou pessoas com trissomias

Total: 3.788.889

 

Crianças e gestantes 

A campanha de vacinação de 2019 se iniciou com crianças e gestantes, grupos que registraram baixa procura em 2018 – 67% das crianças e 72% das gestantes fizeram a vacina.

 

Neste ano, cerca de 108 mil crianças já foram vacinadas contra a gripe (ou 15% da faixa etária preconizada), enquanto nas gestantes a cobertura registrada até o momento é de 20,5%, considerando as mais de 21,6 mil mulheres que já receberam a dose.

 

Escolha dos grupos prioritários 

Os públicos elegíveis para a vacinação são determinados pelo Ministério da Saúde a partir de recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os alvos são as populações com maior chance de complicações e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave em virtude da infecção pelo vírus influenza. 

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