Acidentes atendidos pela PRF caem 9% no primeiro semestre

Foram fiscalizados 13.752 veículos e 13.433 pessoas e foram aplicados 2.796 autos de infração

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A 4ª Delegacia de Polícia Rodoviária Federal divulgou na segunda-feira (1) o balanço das atividades realizadas no primeiro semestre de 2019 no trecho entre Vitor Graeff e Nova Santa Rita, na BR-386, além de parte da BR-470.

Foram fiscalizados 13.752 veículos e 13.433 pessoas e foram aplicados 2.796 autos de infração. Destes, 60 ocorreram pelo fato de os condutores estarem dirigindo sob a influência de álcool ou droga, 257 pela falta do uso do cinto de segurança ou cadeirinha e 236 por ultrapassagens forçadas e/ou em local proibido, uma das principais causas de acidentes com morte nas rodovias. Ainda foram flagrados 8.487 veículos sendo conduzidos em velocidade superior ao limite regulamentado pela sinalização e 84 veículos de carga transitando com excesso de peso, totalizando mais de 444 mil kg de excesso.

No primeiro semestre de 2019 também houve o registro de 166 acidentes, dos quais 204 foram feridos leves, 47 feridos graves e 21 mortos. No mesmo período de 2018, foram registrados 181 acidentes, com 174 feridos leves, 45 feridos graves e 21 mortos. Percebe-se que a quantidade de acidentes reduziu em quase 9% enquanto que nos quantitativos de feridos e mortos não houve redução.

Entre prisões, 76 pessoas foram detidas e 19 veículos foram recuperados. Foram apreendidos 346 Kg de Maconha, 23 kg de Cocaína, 9.712 unidades de medicamentos irregulares, além de bebidas e eletrônicos.

Palestras em empresas, de Educação para o Trânsito, atingiram 2.130 pessoas.

O chefe da 4ª Delegacia da PRF, Paulo Reni da Silva destaca que a delegacia tem contato com uma equipe 20% menor que o ano passado, devido a aposentadorias, que reduziram o efetivo.

Ele também aponta que o ano iniciou com uma “variável extremamente negativa” por conta da retirada, por parte do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), de todos os controladores de velocidade existentes na rodovia. A falta destes equipamentos pode ter gerado no usuário, segundo Silva, uma sensação de impunidade quando do excesso de velocidade o que pode explicar os indicadores de feridos e mortos não terem caído na mesma proporção que o número de acidentes.

"Com redirecionamento das ações, fazendo gestão dos poucos recursos, principalmente humanos, e utilizando-se do trabalho do setor de Inteligência, as ações da PRF continuarão objetivando o combate ao crime, a redução do número e da gravidade dos acidentes e o aumento da sensação de segurança de todos os usuários da rodovia. Agradecimento especial a cada usuário que já se conscientizou de que suas ações fazem toda a diferença no trânsito e um pedido para que aqueles que ainda insistem em praticar ações que aumentam a possibilidade de acidentes. Revejam suas ações, um trânsito seguro é um direito de todos mas depende de cada um”, pontuou o delegado.  

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