A movimentação no aeroporto Lauro Kortz, de Passo Fundo, aumentou 9% no primeiro semestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2018, a movimentação no aeroporto de Passo Fundo foi de 61,7 mil passageiros, incluindo embarque e desembarque. Já no primeiro semestre deste ano, a movimentação foi de 67,2 mil passageiros. As informações são da Secretaria de Logística e Transportes. O levantamento mostra que os aeroportos do interior gaúcho administrados pelo Departamento Aeroportuário (DAP) apresentaram acréscimo no número de passageiros. Nos terminais de Caxias do Sul, Passo Fundo e Santo Ângelo, os voos no primeiro semestre deste ano atenderam um total de 197 mil pessoas. O volume é 20% maior em comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 163 mil embarques e desembarques.
Só no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, foram 117 mil passageiros em voos realizados entre janeiro e junho deste ano - número 32% maior do que nos primeiros seis meses de 2018. O início das operações da linha aérea Caxias do Sul - Guarulhos foi o principal fator que impulsionou a movimentação local.
De acordo com o secretário Juvir Costella, os dados são reflexo da oferta maior de voos nos aeroportos no interior. "Esses números atestam o acerto das políticas do governo do Estado de estímulo à implantação de novas rotas comerciais", salienta. "Ao incentivarmos a adesão das companhias aéreas ao nosso Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR/RS), aproximamos regiões estratégicas dos grandes centros e oportunizamos novos investimentos para o setor."
Atualmente, o estado possui seis rotas de voos comerciais oferecidas pela Azul Linhas Aéreas dentro do PDAR/RS. A partir de setembro, o número deve dobrar com a adesão da Gol Linhas Aéreas ao programa. Serão seis novas rotas que interligarão os municípios de Bagé, Rio Grande, Santana do Livramento, São Borja, Santa Rosa e Passo Fundo a Porto Alegre. "Fizemos duas alterações nos decretos que regem o funcionamento das rotas de voos comerciais", destaca. "Uma das medidas permite que as empresas terceirizem a operação dos voos. A outra reduz a alíquota de ICMS sobre os combustíveis das aeronaves. Para 2020, esperamos que mais viagens sejam disponibilizadas à população."
Conforme Costella, o incentivo à aviação é determinante para potencializar a infraestrutura logística estadual. "Precisamos mudar o fato de o Rio Grande do Sul ser, hoje, o estado brasileiro mais dependente do modal rodoviário", afirma o secretário de Logística e Transportes. "Ao investirmos em transporte aéreo, daremos mais opções para aproximar pessoas e facilitar negócios. Viagens que pelas estradas demoram sete ou oito horas, por exemplo, levam apenas duas horas de avião", complementa.
