Situação das escolas segue sem definições

7ª CRE estuda medidas para realocar alunos da Lucille Fragoso de Albuquerque e prédio da Mario Quintana foi vistoriado nesta semana

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Com os portões das escolas Lucille Fragoso de Albuquerque e Mario Quintanafechadoshá mais de três meses após problemas nas estruturas elétricas, a 7ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) segue buscando alternativas para acomodar os alunos, mas ainda sem definições. Conforme a coordenadora adjunta da pasta, Adenir Cambruzzi Alves, há um esforço no sentido de conseguir um novo espaço, temporário, aos alunos da escola Lucille, que no momento têm aula em forma de rodízio em algumas das salas da Escola João de Césaro. Há algumas possibilidades sendo discutidas, mas como ainda não está acertada, a coordenadora adjunta preferiu não mencionar que espaços seriam estes para não criar expectativas na comunidade escolar. 

Apesar de continuar tendo aula, ainda que de maneira reduzida, o problema estrutural da escola Lucille é o mais grave e a reforma, orçada em R$ 320 mil, parece distante. O prédio foi interditado no dia 6 de maio, após o registro de faíscas da fiação elétrica no Bloco 1. São cerca de 500 estudantes, com idades entre 12 e 14 anos. Antes da interdição, a direção da escola já estava há dois anos sem disponibilizar equipamentos eletrônicos, em função de problemas na rede elétrica.
A Lucille foi uma das sete escolas contempladas, recentemente, em Passo Fundo, com recurso de R$ 150 mil para reformas. O anúncio foi feito ainda durante o governo de José Ivo Sartori, mas devido à burocracia o dinheiro ainda não foi aplicado e permanece na conta. A possibilidade de curto circuito na escola já preocupava a direção no segundo semestre do ano passado, quando a reportagem de ON visitou as escolas escolhidas para conhecer um pouco da realidade. No momento, a escola aguarda a liberação de um recurso complementar, de R$ 178 mil.


Mário Quintana
A Escola Mario Quintana pode ter solução logo, já que nesta semana um engenheiro da Secretaria de Obras, de Porto Alegre, fez uma vistoria na estrutura. A 7ª CRE aguarda retorno do setor para dar encaminhamentos na reforma. Apesar disso, os alunos estão sem aulas desde o dia 29 de maio, quando uma professora foi vítima de um choque elétrico em uma das salas. No dia 5 de junho, o Corpo de Bombeiros interditou o prédio após constar, além de falhas na rede elétrica, falta de iluminação emergencial, sinalizações de orientação e salvamento inexistentes e extintores de incêndio vencidos. O valor dos reparos está orçado em R$ 32 mil. Em 36 anos de funcionamento, a escola nunca passou por reformas significativas na rede elétrica. Por este motivo, a estrutura apresentava sérios problemas de deterioração, colocando em risco a vida de estudantes e funcionários.


Calendário de recuperação
Conforme a coordenadora adjunta, os alunos de ambas as escolas precisarão recuperar as aulas perdidas. Um calendário escolar será elaborado neste sentido.

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