Cerca de 60 sócios do Roselândia Parque Clube promoveram, na tarde de segunda-feira (05), uma manifestação em frente ao prédio da Justiça do Trabalho, em Passo Fundo, contra a determinação judicial de leiloar a área de 66 mil m² para quitar a indenização concedida a um ex-funcionário do clube recreativo.
A ação, conforme mencionou o presidente do espaço social, Jackson Gustavo Perrotti Domingos, foi ajuizada na 1ª Vara Trabalhista ainda em 2013 “por encargos não depositados”. “As gestões anteriores não passavam a real situação aos sócios. Ninguém foi avisado”, justificou. A determinação de abrir o pregão para leiloar o espaço foi comunicada, segundo ele, na quinta-feira (1º). “Nós queremos um prazo maior”, prossegue. Conforme a sentença do Ministério Público do Trabalho (MPT), os lances para arrematar a área iniciam uma semana após a notificação judicial, no dia 8 de agosto. “O Roselânda é o clube mais antigo de Passo Fundo, fundado em 1986. O vovô da cidade vai morrer”, mencionou. “A nossa renda per capita não permite que façamos o pagamento integral. O cálculo quase exato fecha em R$ 193 mil”, revela. Com um quadro de sócios estimado em 2 mil pessoas que utilizam os espaços comuns de piscinas e áreas arborizadas e quatro funcionários, como destaca Domingos, o rendimento de R$ 15 mil reais que o clube arrecada com o valor da associação, R$ 13 mil dedica ao pagamento de dívidas para manter o clube em funcionamento. “Temos ainda 70 campistas. Sete sócios ingressaram com um processo de embargo ao leilão”, pontua. “Uma das medidas é vender um hectare que pertece à sede campestre”, articula.