OAB promove projeto MamaMóvel

Ação voltada para as profissionais ligadas à Ordem dos Advogados foi promovida durante dois dias, oferecendo mamografias por R$ 50

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O câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino, de acordo com o Ministério da Saúde. Embora o dado seja alarmante, diagnosticar a doença de maneira precoce aumenta as chances de sucesso no tratamento de vítimas da doença. Por isso, desde 1990, o décimo mês do ano é marcado em todo o país pela campanha Outubro Rosa, que visa alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e diagnóstico da doença. É isso que motivou, também, a Caixa de Assistência dos Advogados do Rio Grande do Sul (CAA/RS) a promover a campanha “Quem ama, se cuida”. Em parceria com o Instituto da Mama (IMAMA), a entidade colocou à disposição das advogadas passo-fundenses o ‘MamaMóvel’ – um ônibus equipado com mamógrafo –, que ficou estacionado na Rua General Netto, em frente ao Fórum da Comarca de Passo Fundo, desde a manhã de quinta-feira (17) até o fim da tarde de sexta (18).


O ônibus segue, agora, percorrendo outras 20 cidades do Estado, onde oferecerá o mesmo serviço. A intenção é compartilhar informações acerca da doença e incentivar a população, por meio de um acesso mais amplo, a procurar os serviços de diagnóstico e tratamento, especialmente após os 40 anos de idade. Para realizar o exame, as advogadas interessadas precisam efetuar cadastro no site da CAA/RS e efetuar o pagamento de R$ 50, valor destinado a custear as despesas do serviço. É necessário ainda marcar um horário na subseção da OAB do município, conforme a disponibilidade da agenda. No caso de vagas sobrantes, a população em geral também pode procurar o exame, mas neste caso deve pagar o valor de R$ 100. Em Passo Fundo, no primeiro dia de ação, o MamaMóvel atendeu mais de 30 advogadas.


Coordenadora de projetos do IMAMA, Cristiane Souza explica que o MamaMóvel surgiu, inicialmente, para atender as demandas dos municípios gaúchos, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde. “Ele começou em 2005 para levar o mamógrafo o mais próximo possível de onde não tinha. Normalmente, esses aparelhos ficam em hospitais e clínicas de cidades maiores. A gente queria levar para quem não tinha condições de se locomover ou pagar pelo exame e conscientizar mais pessoas sobre a importância da prevenção. Nós notamos, ao longo dos anos, que muita gente chega ao exame muito tarde e um dos motivos é a falta de acesso. Hoje, não temos mais essa parceria com o SUS, mas a OAB nos procurou e abraçou a ideia de trazer para as advogadas gaúchas o acesso facilitado aos exames de mamografia, por meio dessa ação”, explica.

 

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