A mobilização para cobrar medidas de enfrentamento da estiagem que atinge o Rio Grande do Sul, que ganhou força durante a 21ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque, resultou com a entrega, na quarta-feira, de um documento conjunto à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, com as reivindicações do setor para amenizar os efeitos da quebra de produção.
O presidente da Cotrijal, Nei César Manica, integrou comitiva que esteve em Brasília, juntamente com o governador Eduardo Leite, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, a bancada gaúcha e demais lideranças do setor, e avaliou como positiva a agenda com a ministra.
“Estamos dando sequência a um trabalho iniciado durante a Expodireto. A mobilização e união de esforços, em Brasília, deixa claro a urgência de um plano de ação por parte do governo federal, para que os produtores possam honrar seus compromissos e planejar as próximas safras”, declarou Manica.
No encontro, a ministra Tereza Cristina adiantou que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem estudando possíveis soluções com outros ministérios e com os bancos públicos. “É um assunto que não dá para ter uma única resposta. É um conjunto de medidas que poderão ser tomadas e outras que serão estudadas para ver como amenizar esse problema”, pontuou.
O Norte do Estado é uma das regiões que acumula prejuízos no campo com a falta de chuvas desde o final do ano passado. “Essa não foi a primeira frustração de safra, mas reforço que estamos unidos, mobilizados e vamos seguir buscando soluções junto ao governo para minimizar perdas”, tranquilizou Manica.Entre os pedidos, a principal demanda é a prorrogação dos prazos dos financiamentos de produtores afetados pela estiagem no Estado.