Força-tarefa vai produzir máscaras e jalecos para rede do município

Iniciativa reúne profissionais da UPF, Prefeitura e hospitais de Passo Fundo. Intenção é confeccionar cerca de 200 mil itens.

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Todo o processo seguirá protocolos de cuidado com a esterilização do materialTodo o processo seguirá protocolos de cuidado com a esterilização do material
Todo o processo seguirá protocolos de cuidado com a esterilização do material
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Mais do que um momento de afastamento social, o período vivido e a insegurança com relação ao avanço do Coronavírus (COVID-19), podem ser oportunidades para que a solidariedade e a ajuda mútua ganhem forças. É com este objetivo que a Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do curso de Design de Moda e com a ajuda da Prefeitura e dos hospitais da cidade, iniciou, nesta segunda-feira, 23, a produção de máscaras e jalecos para uso na rede de saúde do município. O grupo, formado por voluntárias, vai utilizar a estrutura do curso da UPF e contará com o auxílio de equipamentos e da experiência da área têxtil do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP).

Para a reitora da UPF, professora, Bernadete Maria Dalmolin, o momento é de união e de solidariedade. Em sua opinião, é hora de compartilhar o que cada um sabe e pode fazer para evitar que um problema maior ganhe forças. “A UPF está presente em várias frentes desde que tivemos a notícia da pandemia do novo Coronavírus. Estamos juntos, somando esforços com hospitais e com a comunidade para que sejamos instrumentos e ferramentas no combate e no enfrentamento das questões que virão”, destacou.

Todo o processo seguirá protocolos de cuidado com a esterilização do material e também com os voluntários que forem trabalhar, mantendo um número reduzido de pessoas, que trabalharão em escala, e mantendo a distância mínima sugerida pelos órgãos de saúde. De acordo com a professora Dulci Antunes, a ideia é que tanto a UPF, quanto o Hospital e as pessoas que participarão, possam trocar suas experiências e conhecimentos, visando a confecção, mas também o trabalho coletivo. “Tivemos a ideia de unir o curso, com acadêmicos, egressos e professores, além de chamar a comunidade para que possa fazer parte dessa força tarefa. Sabemos que os dias serão difíceis, mas também sabemos que podemos colaborar. Se cada um fizer a sua parte, o processo será menos doloroso”, pontuou.

Cerca de 200 mil itens, como máscaras, serão confeccionados pela equipe. Segundo Adriana Oliboni Vigo, responsável pela área têxtil do HSVP, já faltam equipamentos e também matéria prima para a confecção deles. Por isso, para ela, é fundamental que setores, empresas e pessoas, se unam neste momento. “Tivemos uma reunião do Comitê do Coronavírus e, a partir dali, vimos a necessidade de trabalhar coletivamente. Precisamos unir forças e agora é a hora”, ressaltou.

 

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