No mês em que se celebra o Orgulho LGBT, a Secretaria da Cultura (Sedac) prepara uma programação especial on-line. O cardápio cultural faz parte do projeto Cultura e Diversidade, cujo objetivo é promover a visibilidade LGBT e destacar a ocupação de espaços e a necessidade de combater a LGBTfobia.
A programação foi pensada em conjunto pelas assessorias de Diversidade e de Culturas Populares, Tradição e Folclore, em parceria com Instituto Estadual de Cinema (IECine), Cinemateca Paulo Amorim, Biblioteca Pública do Estado (BPERS), Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs), Instituto Estadual de Artes Visuais (IEAVi), Museu de Arte Contemporânea (MACRS) e Museu da Comunicação Hipólito José da Costa (MuseCom).
“Além de celebrar a diversidade sexual, as ações desenvolvidas vêm reafirmar o compromisso da secretaria na busca por diálogo, reflexão e sensibilização, por meio da arte e da cultura. É preciso ampliar espaços de reconhecimento, estimular a liberdade, espalhar o amor e contribuir para a construção de um mundo plural”, reflete a assessora de Diversidade da Sedac, Gabriella Meindrad.
ATIVIDADES
• Segundas-feiras: dicas de leitura (a partir de 15/6), às 12h
• Terças e quintas-feiras: lives, às 19h
• Sextas-feiras: dicas de cinema, às 17h
Toda a programação será transmitida nos perfil da Sedac no Facebook (facebook.com/rs.sedac) e no Instagram (@sedac_rs), com exceção das lives, que serão transmitidas apenas pelo Instagram.
ORGULHO LGBT
O Dia Internacional do Orgulho LGBT é comemorado anualmente em 28 de junho, no mundo todo. A data lembra um dos episódios mais marcantes da luta da comunidade gay por seus direitos, a Rebelião de Stonewall, ocorrida em 1969 em Nova York. Esse fato representa o “marco zero” do movimento de igualdade civil dos LGBTs no século 20. Naquela data, a comunidade LGBT se rebelou contra uma série de invasões da polícia ao bar Stonewall, frequentado predominantemente por homossexuais, que eram presos e sofriam represálias por parte das autoridades.
BRASIL
O Brasil é o país que mais mata LGBTs no mundo. A cada 23 horas, um LGBT é vítima de algum tipo de violência. Estima-se que 40% das mortes violentas da população de travestis e transexuais do mundo ocorram no Brasil, com uma vítima a cada 48 horas, de acordo com uma pesquisa mantida pelo Grupo Gay da Bahia.