Um projeto que permite troca de saberes e afetos

Acadêmica integrante do Programa Residência Compartilhada realizou uma pintura especial junto a ILPI São João XXIII e São José, mantidas pela Fundação Lucas Araújo

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 Fotos: Arquivo pessoal Fotos: Arquivo pessoal
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Em funcionamento desde 2019, o Programa Residência Compartilhada é uma parceria entre a Universidade de Passo Fundo (UPF) e a Fundação Beneficente Lucas Araújo. Por meio dela, acadêmicos que precisam de auxílio para moradia, locam apartamentos e quitinetes em troca de colocarem em prática, nos espaços de atendimento da Entidade, seus saberes e aprendizados acadêmicos. Um exemplo dessa troca pode ser visto na Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) São José e São João XXIII. Lá, a acadêmica do curso de Artes Visuais Dienifer Risson colocou a mão na massa para dar um colorido especial em um dos ambientes de convívio coletivo.

Para a acadêmica, que reside em um dos apartamentos oferecidos pela Fundação Lucas Araújo desde 2020, ter ingressado no projeto possibilitou, além da permanência na Universidade, espaços para colocar em prática seus conhecimentos. “É de uma grande importância sem dúvida, estar presente nesse projeto que possibilita me expressar e trazer uma identidade em prol de uma comunidade. Me traz uma satisfação imensa, sou muito grata por toda a oportunidade de aprendizado que tenho aqui”, observa Dienifer, destacando que a cada dia tem a oportunidade de interagir de forma diferente, desenvolvendo novas atividades com total liberdade criativa, cultivando, além de muita sabedor ia, amizades e parceria.

 

Pintura com sentimento e significado

De acordo com a acadêmica, desde o ano passado, ela vem realizando algumas obras e ações de revitalização dos espaços onde a Fundação realiza atendimentos de carácter assistencial à crianças, adolescentes e idosos. Dienifer ressalta que, a partir de uma nova reforma na ILPI, a direção da Entidade fez o convite para que ela pudesse contribuir, realizando uma pintura diferente para deixar o ambiente mais alegre. “Houve uma conversa com o arquiteto que está na construção do novo espaço, e ele me perguntou da possibilidade de criação de uma árvore, com essa ideia inicial em mente resolvi trazer uma Sakura, mais conhecida como flor d e cerejeira, cujo significado na cultura japonesa é de amor, renovação e esperança”, explica.

 Para ela, a ação trouxe um novo peso para a formação e para a carreira. “Sinto que são essas as oportunidades que nos levam para longe, é muito recompensador para mim ter essa confiança no meu trabalho, que me permitem experienciar todo tipo de atividade, e trazem consigo o sentimento de progresso e satisfação, tenho muito a agradecer, e me sinto cada dia mais preparada para as mais diversas construções que irão vir”, pontua.

Segundo o diretor da Fundação Lucas Araújo, Luiz Costella, as parcerias feitas com instituições como a UPF permitem o crescimento de todo o grupo. Em sua opinião, o trabalho da acadêmica faz com que as crianças, as adolescentes e os idosos atendidos pela Entidade, recebam ainda mais carinho e afeto. “É sempre gratificante para nós a participação ativa dos estudantes, que colocam em prática os seus conhecimentos, ensinando e aprendendo. A pandemia nos exigiu mudanças para cuidar da segurança e saúde dos atendidos, mas, nem por isso, deixamos de fazer movimentos bonitos e de pensar em ações para beneficiar os atendidos”, frisa.


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